Religiosas que vão residir no mosteiro visitaram ambiente da vida contemplativa este domingo
Évora, 08 mar 2021 (Ecclesia) – A comunidade das monjas contemplativas que vão residir no Mosteiro da Cartuxa, em Évora, visitaram este domingo o espaço e manifestaram-se impressionadas com a grandiosidade e o modo como ambiente “conduz até Deus”.
“Vimos todas as fotos da Cartuxa na internet, mas estar aqui é outra coisa”, disse a irmã Maria Iuxta Crucem, responsável pela comunidade de Évora das Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará, o ramo contemplativo da Família Religiosa do Verbo Encarnado, fundada em 1988, na Argentina.
A religiosa, de origem holandesa, manifestou-se impressionada com a “grandiosidade do Mosteiro” e a “forma como conduz até Deus” e disse que o cemitério foi “a parte da visita mais importante”, pela simplicidade com que é feita memória dos que “sofreram, trabalham e rezaram”.
A comunidade das Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará chegaram estes dias a Évora e, até à conclusão das obras necessárias no Mosteiro da Cartuxa, onde devem entrar em setembro deste ano, estão a residir num espaço contíguo à Igreja de São Francisco.
Para a irmã Maria Iuxta Crucem, a comunidade sente uma “grande honra” em poder continuar a “obra espiritual” vivida pelos monges cartuxos, que permaneceram em Évora até outubro de 2019, e estão “ansiosas por habitar” o ambiente de vida contemplativa.
A presença das Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará em Évora assinala também os 30 anos da criação do ramo contemplativo da congregação, que tem por prioridade a oração, nomeadamente pelos sacerdotes da região onde se inserem.
“Estamos mais unidos aos sacerdotes da Diocese onde estamos. Rezaremos pelos sacerdotes da Diocese de Évora e pelas vocações sacerdotais”, afirmou.
Seis das oito religiosas que vão fazer parte da comunidade das Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará que vai habitar no Mosteiro da Cartuxa já estão em Évora e querem aproveitar estes meses para conhecer “a realidade pela qual vão rezar” e “peregrinar a Fátima”.
HM/PR
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