Évora: Sacerdócio tem de ser «experiência libertadora», diz arcebispo

D. Francisco Senra Coelho recordou aos padres a necessidade de não se deixarem sufocar pelas preocupações

Foto: Pedro Conceição/A Defesa

Évora, 18 abr 2019 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora disse hoje, na homilia da Missa Crismal, que o sacerdócio deve ser uma “experiência libertadora”.

“Não deixemos que as preocupações próprias do exercício do ministério, assumido com o sacramento da Ordem, nos façam esquecer ou prescindir” da “alegria interior” e da intimidade com Deus, na oração, referiu D. Francisco Senra Coelho aos membros do clero, na celebração que marca a manhã de Quinta-feira Santa.

O responsável pediu que os padres sejam pessoas disponíveis para “o serviço do lava-pés a todos os irmãos”, com atenção “aos doentes e sós”.

“Cada padre é chamado a ser, antes de mais, um crente, um discípulo missionário de Cristo”, com “humildade e simplicidade”, observou.

“Tudo tem que respirar Cristo”, disse ainda.

A celebração, na Sé de Évora, contou com a presença de D. José Alves, arcebispo emérito da diocese alentejana, e D. Manuel Madureira Dias, bispo emérito do Algarve.

Na sua homilia, D. Francisco Senra Coelho falou de Um “novo tempo” de redenção, que “implica a salvação do homem todo e de todos os homens”.

“A Igreja é enviada por Cristo como portadora da Boa Nova”, apontou.

A intervenção recordou ainda D. Maurílio de Gouveia, arcebispo emérito de Évora, falecido a 19 de março, agradecendo “pelo grande testemunho que deixou”.

Na manhã de Quinta-feira Santa, os padres das várias dioceses do mundo reúnem-se em volta dos seus bispos, para a celebração da chamada Missa Crismal, em que são abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o óleo do crisma, utilizado na celebração de vários sacramentos.

OC

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