D. Francisco Senra Coelho presidiu à ordenação de Tiago Neves Carlos
Évora, 08 dez 2021 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora presidiu hoje à ordenação sacerdotal de Tiago Neves Carlos, numa celebração que decorreu na Catedral local.
“Toda a verdadeira vocação nasce do dom de si mesmo que é maturação do simples sacrifício”, indicou D. Francisco Senra Coelho na homilia da Eucaristia, com transmissão online.
“Mesmo no sacerdócio e na vida consagrada, requer-se este género de maturidade. Quando uma vocação matrimonial, celibatária ou virginal não chega à maturação do dom de si mesmo, detendo-se apenas na lógica do sacrifício, então, em vez de significar a beleza e a alegria do amor, corre o risco de exprimir infelicidade, tristeza e frustração”, acrescentou, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.
O responsável católico indicou ao novo sacerdote e a todos os membros do clero que não devem seguir “critérios funcionais do mundo”, mas apresentar “razões de ser”.
A homilia citou o discurso de Advento do Papa à Cúria Romana, a 22 de dezembro de 2014, em que Francisco identificou várias “doenças” que podem afetar a vivência da fé.
Na solenidade litúrgica da Imaculada Conceição, o arcebispo de Évora aludiu à história deste dogma católico, definido em 1854, “fruto de uma compreensão constante do papel de Maria na História da Salvação”.
“Quem quiser encontrar um modelo para a sua vivência eclesial tem em Maria a referência maior e o auxílio supremo. É que Maria pertence à Igreja, verdade que nem sempre parece ser valorizada. Ela faz parte do mesmo povo que nós. É o membro mais eminente da Igreja, mas não está fora dela ela é connosco”, sustentou.
D. Francisco Senra Coelho assinalou ainda o final do Ano de São José.
“Perante estas interpelações, convido-vos a olharmos com os olhos do coração para S. José, a fim de que o seu coração de Pai inspire o nosso coração de pastores atentos, disponíveis e generosos”, declarou.
OC