Évora: Arcebispo pede orações pela paz sem deixar que a «surdez da guerra» roube a esperança

D. Francisco Senra Coelho lembra o novo hospital e pede um  Serviço Nacional de Saúde mais próximo eficiente para a população do Alentejo central

Foto: Agência ECCLESIA/TM

Évora, 20 dez 2023 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora divulgou hoje a mensagem para este Natal, desejando que o “dom da paz nasça em cada coração, em cada família, em cada comunidade, em todos os ambientes humanos, para que seja possível a paz universal”.

“Neste Natal vos convido a rezarmos pela paz, sem deixarmos que a surdez da guerra nos roube a esperança da possibilidade da paz, a única viabilidade da racionalidade e da sensatez”, apelou D. Francisco Senra Coelho.

O arcebispo lembrou que o ano pastoral de 2023/2024 convida à revelação de “um novo rosto de comunidade”, salientando que a “proposta diocesana passa por reconstruir cada comunidade, a partir da eucaristia”, que “é o centro da vida cristã para onde tudo converge e donde tudo dimana”.

“É por isso que com a Eucaristia haveremos de aprender a sermos um com Jesus e a vivermos em sinodalidade, isto é, a caminharmos juntos, percebendo que as diferenças entre nós são riqueza e não estorvo e que os talentos de cada um, postos em comum, fazem acontecer o grande clarão profético da dedicação e do serviço, à maneira de Jesus que nasceu para servir e ser pão de Belém para todos”, assinalou.

Na mensagem de Natal, o arcebispo evocou a população do Alentejo Central “que espera pelo novo hospital e por um Serviço Nacional de Saúde mais próximo eficiente” e “os jovens universitários que acreditam que um dia será possível encontrar alojamento em quantidade e qualidade a preços acessíveis”.

D. Francisco Senra Coelho não esqueceu ainda “as Instituições Sociais que diariamente fazem a multiplicação do pão e complementam a missão das famílias no referente às suas crianças, idosos e pessoas com deficiência” e todos aqueles que são obrigados a fugir dos países.

“Sonho Natal para os refugiados, imigrantes e deslocados, que face à partida das suas terras e face à indiferença da família humana, lhes resta o Céu, a solidariedade e o respeito dos que promovem as palavras Paz, Justiça e Amor”, afirmou o arcebispo de Évora na mensagem de Natal.

LJ/PR

 

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