Vaticano: Papa vai entregar Prémio Ratzinger a Michel Fédou, teólogo jesuíta, e Joseph Weiler

Foto Fundação Vaticano Joseph Ratzinger – Bento XVI

Cidade do Vaticano, 07 out 2022 (Ecclesia) – O Papa Francisco vai entregar o Prémio Ratzinger 2022, conhecido como o ‘Nobel da Teologia’, ao padre Michel Fédou, teólogo jesuíta, e ao professor Joseph Weiler, dia 1 de dezembro, no Vaticano.

O padre Michel Fédou é professor de Teologia Dogmática e Patrística, no Centro Sèvres da Companhia de Jesus em Paris, desde 1987, e foi decano da Faculdade de Teologia (1996-2002) e presidente do Centre Sèvres (2003-2009).

O sacerdote Jesuíta, que nasceu em Lyon (França), em 1952, é autor de numerosas obras, especialmente em Patrística e Cristologia, membro dos conselhos de várias associações teológicas e comissões para o diálogo ecuménico com os luteranos e os ortodoxos

O outro premiado, com o Prémio Ratzinger 2022, Joseph Halevi Horowitz Weiler, nasceu em 1951, em Joanesburgo, África do Sul, é professor de Direito em universidades e institutos de estudos jurídicos nos Estados Unidos da América (Nova Iorque, Harvard), na Grã-Bretanha e em outros países.

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) atribui em fevereiro o grau de doutor “honoris causa” aa Joseph Weiler, reitor do Instituto Europeu de Florença (2013-2016) e titular da Cátedra Jean Monnet, em Nova Iorque.

O professor Joseph Weiler é apresentado como um dos “maiores especialistas” em Direito Constitucional Europeu, conhecido por ter defendido, com sucesso, o caso ‘Lautsi vs. Itália’, no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, tendo conseguido restabelecer o direito do Estado Italiano de exibir o crucifixo nas salas de aula.

O Prémio Ratzinger, desde 2011, distinguiu principalmente estudiosos de Teologia Dogmática ou Teologia Fundamental, de Sagrada Escritura, Patrologia, da Filosofia, e artistas da música e na arquitetura; 26 no total, com a edição de 2022.

No dia 13 de novembro de 2021, o Papa Francisco entregou o Prémio Ratzinger desse ano e da edição anterior (2020), respetivamente a Hanna-Barbara Gerl-Falkovitz e Ludger Schwienhorst-Schönberger, e Jean-Luc Marion e Tracey Rowland.

As personalidades agraciadas com este prémio, que é a principal iniciativa da Fundação Vaticano Joseph Ratzinger – Bento XVI, são de 16 países – Alemanha (7), França (4), Itália (2), Austrália, Brasil, Burkina Faso, Canadá, Estónia, Grécia, Inglaterra, Líbano, Polónia, Espanha, Estados Unidos, África do Sul, Suíça – e para além de católicos, também cristãos de outras confissões – anglicano (1), luterano (1), ortodoxos (2) – e agora um da religião judaica.

Segundo os estatutos, o Prémio Ratzinger é atribuído aos estudiosos “distinguidos por méritos particulares na publicação e/ou investigação científica”, os candidatos são propostos ao Papa, para sua aprovação, pelo Comité Científico da fundação, composto por cinco membros nomeados pelo pontífice.

CB/OC

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