Eutanásia: Rejeição da legalização valoriza a democracia e «todos os que se empenharam na defesa da vida» – Secretário da Conferência Episcopal

Porta-voz do episcopado congratula-se com a reprovação da eutanásia

Lisboa, 29 mai 2018 (Ecclesia) – O Secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa afirmou que a rejeição dos projetos de lei sobre a legalização da eutanásia é uma “vitória da democracia” e de “todos os que se empenharam na defesa da vida”

“É uma vitória da vida em todo o seu sentido, da vida que nunca deveria ser posta à votação tendo em vista a sua eliminação”, refere o padre Manuel Barbosa numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

No documento, o porta-voz do episcopado indica que a Conferência Episcopal Portuguesa “congratula-se com a reprovação dos projetos de legalização da Eutanásia na Assembleia da República” e valoriza a o empenho de “inúmeras instituições” na defesa da vida.

“É uma vitória da democracia e de todos os que se empenharam na defesa da vida, desde as inúmeras instituições da sociedade civil e das várias associações de profissionais católicos até às confissões religiosas, com realce para a declaração comum destas confissões contra a Eutanásia”.

“Reconhecemos ainda o papel ativo que todas as comunidades cristãs e os seus pastores tiveram neste processo de defesa da vida através da oração e da sensibilização”, acrescenta o comunicado do secretário e porta-voz da Conferência Episcopal, padre Manuel Barbosa.

PR

Quadro com a votação final sobre a eutanásia (acesso à morte medicamente assistida) durante a sessão plenária na Assembleia da República, em Lisboa, 29 de maio de 2018. A Assembleia da República chumbou hoje os projetos de lei do PAN, BE, PS e PEV para a despenalização da eutanásia. O projeto do PAN teve 107 votos a favor, 116 contra e 11 abstenções. O diploma do PS recebeu 110 votos a favor, 115 contra e quatro abstenções. O projeto do BE recebeu 117 votos contra, 104 a favor e oito abstenções. O diploma do PEV recolheu 104 votos favoráveis, 117 contra e oito abstenções. ANTÓNIO COTRIM/LUSA
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