Votação final do diploma deve acontecer a 29 de janeiro
Funchal, Madeira, 22 jan 2021 (Ecclesia) – O bispo do Funchal criticou hoje o Parlamento português por “aprovar leis que espalham a morte”, após a aprovação, na especialidade, do diploma que legaliza a prática da eutanásia no país.
“Enquanto os profissionais de saúde e todos os portugueses andam preocupados com a defesa da vida, a Assembleia da República insiste em aprovar leis que espalham a morte”, referiu D. Nuno Brás, em declarações publicadas pelo ‘Jornal da Madeira’, título da diocese.
O responsável católico sublinha que, durante a pandemia, “o valor da vida humana foi colocado em relevo”.
“Pena que (enquanto os médicos e enfermeiros se desdobravam em esforços para salvar) nem todos tivessem entendido este apelo da vida que surgiu do meio da crise, e que na Assembleia da República fosse aprovada a iníqua lei da legalização da eutanásia — como se alguém tivesse o direito a exigir ao Estado que considerasse a sua vida como indigna de ser vivida”, refere.
A votação final global do diploma, que resulta de projetos do BE, PS, PAN, Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) e Iniciativa Liberal (IL) aprovados na generalidade em fevereiro de 2020, deve ser feita na próxima reunião plenária da Assembleia da República, a 29 de janeiro.
OC