EUA/Floyd: Bispos católicos apelam a «reconciliação racial» e sublinham que cada vida «importa e é sagrada»

Conferência Episcopal reagiu, em comunicado, ao veredito do júri sobre ex-polícia Derek Chauvin

Foto: Lusa/EPA

Lisboa, 21 abr 2021 (Ecclesia) – A Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB) apelou, em comunicado, à “reconciliação racial” do país, depois de o ex-polícia Derek Chauvin ter sido considerado culpado da morte de George Floyd, esta terça-feira.

Os bispos católicos sublinham que “as injustiças sociais continuam a existir” e os EUA permanecem “profundamente divididos sobre como curar essas iniquidades”.

A morte do afro-americano George Floyd, de 46 anos, aconteceu a 25 de maio de 2020, na sequência da sua detenção pela polícia de Minneapolis.

O júri do julgamento de Derek Chauvin, acusado de matar Floyd considerou, por unanimidade, o ex-polícia culpado de todas as acusações de homicídio.

“A morte de George Floyd destacou e ampliou a profunda necessidade de ver a sacralidade de todas as pessoas, em particular as que foram historicamente oprimidas. Qualquer que seja a  sua fase, a vida humana não só interessa, como é sagrada”, escreve a USCCB.

A nota destaca a “a urgente necessidade de reconciliação racial”, para que as questões sejam abordadas “ultrapassando acusações e recriminações, com soluções práticas e não violentas para os problemas diários encontrados nas comunidades”.

Os bispos católicos recordam formas mais subtis de racismo, que “nunca chegam às manchetes” dos jornais, e convidam a reconstruir pacificamente “o que o ódio e a frustração destruíram”.

OC

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