Espectáculo de dança celebra os 90 anos das Aparições do Anjo em Fátima

Pelas 21h30 do dia 28 de Abril, o anfiteatro do Centro Pastoral Paulo VI será palco do espectáculo de dança intitulado «A solo com os anjos», uma co-produção da companhia de dança contemporânea Vortice Dance com o Santuário de Fátima. «A solo com os anjos» integra o programa cultural das jornadas nacionais «Aljustrel e Valinhos, o outro pulmão do Santuário de Fátima», que decorrerão em Fátima de 28 a 30 de Abril. Contudo, as entradas para o espectáculo de dança são gratuitas e estão abertas a todos os interessados. Os directores artísticos e coreógrafos são Cláudia Martins e Rafael Carriço, proprietários da companhia de dança sediada em Fátima e que conta com o apoio do Instituto das Artes, do Ministério da Cultura. Esta obra, concebida no contexto do programa cultural que está a ser desenvolvido para as celebrações dos 90 anos das Aparições do Anjo em Fátima (1916-2006), terá nove dançarinos em palco e, nas palavras dos directores artísticos, pretende retratar «a relação entre o Homem e o Divino». Os autores explicam, desta forma, a obra, a estrear na noite de 28 de Abril: «Na peça vão-se revelando estas Substâncias Espirituais, a forma como agem e a sua relação com os comuns mortais Anjo, (em derivação da palavra grega “angelus”) significa mensageiro. Ao longo dos tempos eles trazem-nos mensagens de sentido universal. No desenrolar da acção são sugeridos alguns dos mais belos e intensos momentos em que um anjo traz uma mensagem. É referido o momento da anunciação do anjo a Maria, de que dará à luz o filho de Deus e a ascensão de Jesus aos céus. Numa vertigem temporal, serão focadas outras aparições de anjos, mais próximas dos nossos tempos, como a do anjo que falou a três crianças em Fátima. Estas aparições são contextualizadas no tempo e na História. O impacto e as consequências por elas causados não só no dia a dia das pessoas, mas na História dos Homens, serão o mote de todo o trabalho. Dos maiores flagelos sociais que há memória, as duas grandes Guerras, serão retratadas, na coreografia, como momentos de guerra, de trevas, desencontro, em que todos anseiam por luz, hinos de amor e um retorno à confiança nos sentimentos puros. Em sequência deste triste episódio, influi-se na questão dos anjos caídos ou decadentes, que foram expulsos do céu e estabeleceram o seu próprio reino: ”Houve uma Batalha no Céu: Miguel e seus anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão e seus anjos combateram, mas não conseguiram vencer. Nem se encontrou mais o seu lugar no Céu.” Durante o desenrolar da acção os intérpretes são “tentados” por estes falsos anjos».

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