Especial: Peregrinação dos símbolos da JMJ ao ponto mais alto de Portugal continental foi uma «oportunidade única»

Cruz Peregrina e Ícone de Maria subiram à Torre, na Serra da Estrela

Agência ECCLESIA/HM

 

Covilhã, 21 mar 2021 (Ecclesia) – Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a cruz e o ícone mariano, estiveram na Torre da Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal continental, este domingo, no contexto da peregrinação na Diocese da Guarda.

“O lugar onde estamos é simbólico, é o lugar mais alto de Portugal continental, junto à Capela da Senhora do Ar. Aqui as condições de meteorológicas são sempre imprevisíveis e hoje isso aconteceu, felizmente é possível irmos ao lugar que representa dois mil metros de altura com a cruz que lá está colocada”, disse o bispo da Guarda em declarações à Agência ECCLESIA.

A Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’, os dois símbolos da JMJ, estão a percorrer a Diocese da Guarda, até ao próximo dia 5 de abril, e este domingo foram à Torre da Serra da Estrela, para a meditação da Via Sacra.

“Tínhamos uma vontade imensa de vir ao ponto mais alto de Portugal continental e trazermos os símbolos connosco, porque estamos mais perto do céu ainda. É uma alegria estar aqui, as condições climatéricas dão-nos essa possibilidade, o sábado passado estava cheio de neve, não teria sido possível”, explicou a coordenadora do Comité Organizador Diocesano (COD) da Guarda para a JMJ Lisboa 2023.

Para Sandra Soares “são momentos únicos”, e acrescenta que não sabe se haverá outra oportunidade de algum dia os símbolos regressarem “à Serra da Estrela ou a Portugal, inclusivamente”.

“É uma oportunidade única para nós que vivemos esta realidade e para quem está de visita à serra”, destacou a responsável do COD da Guarda.

Salomé Loureiro, que ia receber os símbolos na sua paróquia no final dia, na vila de São Romão, disse que estava a ser “incrível”, “com muito frio mas uma sensação incrível”.

A jovem estava acompanhada com mais duas amigas que garantiram que estava “toda a gente motivada e à espera” da cruz e do ícone de Maria em São Romão, no município de Seia, que a JMJ Lisboa 2023 está na agenda e que se vai fazer “com muito gosto”.

Entre os peregrinos também estavam seminaristas da Diocese da Guarda, “esperançosos” que a JMJ 2023 seja um “bom momento para a juventude em Portugal e para toda a Igreja, explicou Ricardo Bernardes, que estuda na Arquidiocese de Braga.

“Este é um momento que faz os jovens pensar na vida, na sua vocação. Também somos jovens e a presença dos símbolos é uma marca que nos motiva e interpela”, acrescentou Tiago Fonseca.

A peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude nesta diocese começou no dia 5 de março e Sandra Soares adianta que “tem estado a correr muitíssimo bem”, mostrando-se “surpreendida pela positiva”.

“As pessoas aderem à passagem dos símbolos e vivem de facto estes momentos de fé ao máximo. Tem sido muitíssimo gratificante! Estou muito feliz”, acrescentou a responsável do COD da Guarda.

D. Manuel Felício realçou que os símbolos transmitem aos jovens o convite para “sem porem a caminho da Jornada Mundial da Juventude 2023”.

“Esperamos que as pessoas partam daqui entusiasmadas a continuarem a estimar a presença dos símbolos no meio de nós”, disse o bispo da Guarda na Serra da Estrela.

Esta iniciativa marcou também o encerramento da passagem dos símbolos pelo Arciprestado de Covilhã – Belmonte, e o padre Luís Freire destacou que “correu muito bem” a peregrinação na Covilhã, onde tiveram “uma afluência de jovens muito significativa”.

“Os símbolos não ficaram apenas pela cidade, percorrerem as principais vilas deste arciprestado, que é um dos maiores da diocese, e o mais populoso a nível juvenil por causa da universidade”, explicou à Agência ECCLESIA.

Agência ECCLESIA/HM

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 explicou que era “particularmente simbólico” estarem no ponto mais alto de Portugal continental, depois de terem ido “simbolicamente à Ilha das Flores içar a bandeira no ponto mais ocidental da Europa”.

“Significa o esforça desta Diocese da Guarda e de todas as outras por onde já passaram os símbolos de envolver os jovens, de envolver a população toda, de maneira a que o sonho missionário de chegar a todos, de fazer chegar o convite a todos os jovens de participarem nas jornadas se concretize”, desenvolveu D. Américo Aguiar.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o bispo auxiliar de Lisboa afirmou que “é a poesia a que o Papa desafiou na última mensagem”, de serem originais e, em Portugal, “a originalidade passa por estes pontos-chave da história, da geografia de cada uma das dioceses”.

“E também surpreender as pessoas porque os símbolos irem a uma igreja, a um convento, a um contexto eclesiástico é normal. Os símbolos virem a estes locais e outros do nosso país é anormalmente positivo e bom e o convite chega a todos, chega também ao topo da estrela”, desenvolveu o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023.

HM/CB/PR

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