Escolas Católicas repensam identidade

Na assembleia geral, os associados pedem uma autonomia programática para concretizar o seu projecto educativo A Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) esteve a repensar a sua identidade e a auscultar os associados quanto ao rumo a seguir no futuro. Na assembleia-geral da APEC – realizada, ontem (6 de Fevereiro), em Fátima – os associados fizeram uma revisão dos quase onze anos de vida desta instituição e definiram-se “algumas pistas para o trabalho futuro” – disse à Agência ECCLESIA Acácio Lopes, presidente da APEC. A curto prazo foram tomadas algumas decisões com o intuito de irem ao encontro das escolas associadas. “Iremos criar uma página na internet para facilitar a comunicação e troca de informações” – realçou. E acrescenta: “Pretendemos também apostar na formação de directores e outros educadores”. Um Departamento de Formação é essencial para concretizar este objectivo. As sinergias entre as Escolas Católicas são uma prioridade para o bom funcionamento destas instituições. “Apontámos também para a aquisição de recursos materiais que leve a uma economia de comunhão” – referiu Acácio Lopes. Na convocatória para esta assembleia-geral, a direcção da APEC colocou a questão «Vale a pena continuar?». Acácio Lopes frisou que era “altura de repensar e de dar um novo impulso”. E adianta: “era uma questão provocatória para levar mais pessoas à assembleia”. As instituições não devem viver na base das rotinas. “Para não cairmos nessa inércia, tivemos a necessidade de abalar as consciências” – referiu o presidente da APEC. Ao analisar as dificuldades das Escolas Católicas, Acácio Lopes salienta que estas são comuns às outras escolas. “Ainda é cedo analisar os efeitos desta crise generalizada”. O pagamento das mensalidades dos educandos ainda não se “fez sentir muito” porque “não nos chegaram muitos ecos”. A autonomia programática é uma necessidade sentida pelas Escolas Católicas para “que possamos levar a bom termo os projectos educativos próprios”. “Uma antropologia cristã que sustente o relacionamento educativo” – afirma o presidente da APEC

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