Escolas Católicas: I Jornadas do setor destacam importância de uma proposta «acessível a todos»

«As tentações totalitárias nunca estão isentas do ensino», alertou D. Nuno Brás, membro da Comissão Episcopal da Educação Cristã

Lisboa, 27 nov 2017 (Ecclesia) – D. Nuno Brás, vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF), disse que a presença da Igreja Católica no meio educativo “não pode ser um gueto” mas uma proposta “aberta a todos”.

O bispo auxiliar de Lisboa falava nas primeiras Jornadas das Escolas Católicas, que tiveram lugar no Colégio São João de Brito em Lisboa, este sábado, dedicadas ao tema “Um presente com futuro”.

Para D. Nuno Brás, o ensino católico terá futuro enquanto proposta “acessível a todos” e nesse sentido “o Estado deve garantir a liberdade do ensino. Não limitá-la impondo a toda a nação o uso de manuais escolhidos ou de pedagogias nunca neutras”.

É preciso “exigir aos poderes centrais a liberdade do ensino uma vez que as tentações totalitárias nunca estão isentas do ensino”, apontou.

Ao mesmo tempo, é essencial que as escolas católicas nunca deixem de assumir “no seu projeto educativo a matriz cristã”, centrada no “desenvolvimento pleno” do ser humano.

“Precisamos de uma Educação Cristã que promova um verdadeiro diálogo entre os saberes e os mostre ao serviço do Homem”, sustentou D. Nuno Brás.

O bispo auxiliar de Lisboa completou a sua intervenção pedindo aos responsáveis das Escolas Católicas “ousadia, criatividade e atenção à especificidade da presença da Igreja na Educação”.

As primeiras Jornadas das Escolas Católicas contaram com uma mensagem do Papa Francisco.

JCP

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