O arcebispo de New Orleans, Alfred Clifton Hughes, advertiu os políticos católicos pró-aborto que não receberão a Comunhão, e acrescentou que os católicos que neles votarem “estão a participar desse mal”. Na edição de Janeiro da revista arquidiocesana, “The Clarion Herald”, o arcebispo afirma que “quando políticos católicos apoiam abertamente a morte de vidas humanas, no aborto e na eutanásia, ou a destruição de embriões humanos, eles já não são membros de fé na Igreja e, portanto, não podem participar da Comunhão sagrada”. As declarações do arcebispo de New Orleans seguem-se a outras semelhantes, feitas recentemente por D. Raymond Leo Burke, Bispo de La Crosse, que ordenou oficialmente aos párocos das paróquias frequentadas por políticos católicos pró-aborto, que neguem a Comunhão aos mesmos, enquanto não se retractarem. A posição de força dos bispos norte-americanos baseia-se na convicção de que em determinados problemas não se admitem excepções: o aborto, o suicídio assistido, o homicídio, a destruição de embriões humanos, a clonagem e as pesquisas com células-mãe.