EMRC: Alunos de Bragança «muito felizes e animados» por receber o XII Encontro Nacional do Ensino Secundário

«Somos anfitriões e queremos receber bem, todos», assinala professora, sobre iniciativa, que decorre nos dias 12 e 13 de abril

Foto: Diocese de Bragança-Miranda

Bragança, 11 abr 2024 (Ecclesia) – Os alunos de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) do Ensino Secundário, em Bragança, encontram-se “algo ansiosos, muito felizes e animados” por receber o XII Encontro Nacional de EMRC do Ensino Secundário (ENES), entre sexta-feira e sábado.

“É a primeira vez que participo e os meus alunos também. As expetativas estão altas, não lhes contamos muito do que vai acontecer para que as experiências possam ser verdadeiramente impactantes. Somos anfitriões e queremos receber bem, todos”, afirmou a professora Isabel Barros, do Agrupamento de Escolas Emídio Garcia, em Bragança, citada pelo portal Educris, do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC).

A iniciativa envolve 2724 alunos e cerca de 241 professores de 76 escolas de todo o país, em torno do tema “Eco(s) do coração”, numa experiência que ajuda a fazer “um itinerário dos sentidos”, indica Jorge Novo, da equipa nacional da disciplina.

Segundo o professor Alberto Pais, também do Agrupamento de Escolas Emídio Garcia, a cidade “já mexe” para receber “todos de braços abertos”.

“Já existem montagens em várias partes e até os mais pequenos perguntam o que se passa”, descreve.

Para o docente esta “azáfama” advém do modo como “a cidade olha para a própria disciplina”.

“Bragança, nas suas mais variadas realidades, reconhece a EMRC como parte importante na formação das novas gerações. Isso faz com que todas as instituições se tenham congregado para este grande acontecimento. Esperamos que seja oportunidade de enraizarmos, ainda mais, a disciplina nas escolas da região pois ela traz um precioso contributo à criação de cidadão envolvidos e empenhados num futuro melhor”, salienta.

O professor acredita que a presença de “tantos alunos de outras regiões do país”, desperta para a realidade do interior de Portugal, uma vez que apesar de em Bragança se registar a participação de “muitos” jovens, o mesmo não acontece em toda a região.

“Em muitas partes, começamos a ver cada vez menos jovens e escolas cada vez mais vazias. É muito positivo que este encontro se realize no interior para ajudarmos os nossos alunos a estar atentos e a perceber a questão do isolamento e do desinvestimento nesta região”, indica.

O Agrupamento de Escolas de Monção destaca-se entre os restantes estabelecimentos de ensino que participam no ENES por ser aquele que leva a Bragança o maior número de alunos.

Ao todo, vão integrar a iniciativa 155 jovens, do 10º, 11º e 12º anos, sendo este um Agrupamento de Escolas que soma 98% de inscritos na disciplina.

O padre Manuel Lourenço, que leciona na escola no Agrupamento há 4 anos, explica que os números “resultam de um trabalho de raiz onde os alunos vão despertando para o contributo da disciplina na sua formação e são acompanhados pelos docentes, pelos encarregados de educação e por muita divulgação daquilo que é o próprio currículo da EMRC”.

“Os alunos estão expectantes e felizes” por poder ter a oportunidade de conhecer “novas pessoas e realidades” e “aprofundar a reflexão das aulas”, assegura o professor sobre a festa de EMRC.

De acordo com o docente “os alunos de Monção valorizam muito a disciplina, porque reconhecem que ela lhes dá ferramentas, na área da formação humana, dos valores, da cultura cristã” que são fundamentais para o “entendimento da ação humana, da moral e da ética, de ontem e de hoje, para melhor refletir sobre as oportunidades do futuro”.

Esta é a terceira vez que o Encontro Nacional do Ensino Secundário se realiza no interior de Portugal, depois de Beja, em 2013, e Lamego, em 2016.

LJ/OC

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