EMRC: 14 mil alunos encheram o Parque da Cidade do Porto

Frequência da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica «dá força e vontade para trabalhar» O Parque da Cidade do Porto encheu-se de estudantes e professores pata o VII encontro dos alunos de Educação Moral e Religiosa Católica – EMRC. Este é um momento de festa, planificado e aguardado desde o início do ano escolar, que congrega alunos de todas as escolas da diocese do Porto.

Um momento para fazer a festa e de premiar os alunos que "são radicais, porque ser cristão e ser aluno de EMRC é cada vez uma atitude radical", explica António Madureira, Director do Secretariado Diocesano do ensino da Igreja nas Escolas, à Agência ECCLESIA.

Mais de 14 mil alunos, provenientes de 140 escolas, das 210 que a diocese tem, foram "radicais" e estiveram presentes na festa. Os alunos de EMRC "sentem-se membros de uma equipa que ultrapassa a própria escola e membros de um princípio e de uma comunidade onde todos são importantes".

Os alunos vão à procura do convívio, da relação, da descoberta de outros colegas e outras experiências. É um dia de festa porque, adianta o director do Secretariado, "quem escolhe EMRC tem de ser um herói. O encontro é um prémio pela opção que se faz no ano".

António Madureira destaca o momento do acolhimento como um dos pontos altos do encontro, quando "ondas de alunos chegaram ao parque, cheios de força e com vontade de fazer a festa". O Parque da Cidade esteve cheio. O encontro contou ainda com a presença de D. Manuel Clemente, bispo do Porto, que "passeou pelo relvado, tirou fotografias com os alunos, conversou com centenas de alunos e professores", recorda. "Foi uma alegria contagiante", resume.

O Secretariado estima que este ano foram cerca de 80 mil alunos, do segundo e terceiro ciclo e secundário, que frequentaram a disciplina "em escolas públicas". António Madureira aponta este número como "significativamente positivo, que dá muita força à disciplina e vontade de trabalhar".

A formação da disciplina de EMRC é transversal e envolve várias disciplinas. António Madureira destaca a vivência de valores que não ficam na sala de aula. "Foram testemunhados no encontro e são sintoma de que não ficam fechados na sala de aula, mas são vividos. A disciplina regista valores nos alunos que se tornam presentes em momentos de liberdade individual mas que marcam a presença de cada um".

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