Em defesa da Amazónia

Bento XVI convidou hoje os brasileiros a defenderem a riqueza da Amazónia, tema central da Campanha da Fraternidade 2007, promovida pela Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB). “Este vasto território constitui um património comum que, pela sua realidade humana, sociopolítica, económica e ambiental, requer especial atenção da Igreja e da sociedade brasileira”, assinala o Papa, numa mensagem divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé. Mais uma vez, o Papa adere à Campanha da Fraternidade que, neste ano de 2007, está subordinada ao tema “Fraternidade e Amazónia” e ao lema “Vida e Missão neste chão”. Para o Papa, este “é um tempo em que cada cristão é convidado a reflectir de modo particular sobre as várias situações sociais do povo brasileiro que requerem maior fraternidade”. “A proposta para este ano destina-se a promover a fraternidade efectiva com as populações amazónicas, defendendo e promovendo a vida que se manifesta com tanta exuberância na Amazónia”, assinala a mensagem. Iniciada em 1963, a Campanha da Fraternidade é uma actividade de evangelização desenvolvida na Quaresma, para ajudar os cristãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos no processo de transformação da sociedade a partir de um problema específico que exige a participação de todos na sua solução. Bento XVI convida todos os brasileiros a uma “mudança de vida” no sentido de assumir o “compromisso” de um maior cuidado com “os povos e toda a natureza, em especial a da Amazónia”. O Papa sublinha a importância da “acção eclesial dirigida a fomentar um processo de ampla evangelização que estimule a missionariedade e crie condições favoráveis para a descoberta e o crescimento da fé de toda a população amazónica”, agradecendo a “todos os corajosos missionários, que se consagraram e se consagram, à custa inclusive da própria vida, em levar a fé católica nas cidades e aldeias da região”. “Ao dar início à Campanha da Fraternidade deste ano, renovo a esperança de que as diversas instâncias da sociedade civil queiram solidarizar-se sempre mais sobre a questão da Amazónia no respeito pelas exigências éticas de justiça e de respeito pela vida”, aponta Bento XVI.

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