Educação: Escolas Católicas exigem mais «autonomia» no setor privado

Lisboa, 18 jun 2012 (Ecclesia) – O secretário-geral da Associação Portuguesa de Escolas Católicas considera que o Estado está a pôr em causa a “autonomia” do ensino privado, com uma atitude de controlo que condiciona desde logo a escolha dos estabelecimentos educativos.

“Os pais têm de poder optar por diferentes projetos educativos, designadamente de cariz confessional” e “a este nível o Estado tem criado imensos problemas às escolas católicas, que até foram pioneiras na promoção cultural das populações”, aponta Jorge Cotovio, citado pela sala de imprensa do Santuário de Fátima.

O docente deixou estas críticas durante o simpósio teológico-pastoral “Quereis oferecer-vos a Deus? – Horizontes contemporâneos da entrega de si”, que decorreu entre sexta-feira e domingo, no Centro Pastoral Paulo VI.

Segundo o responsável da APEC, o Estado deve acompanhar a missão das escolas privadas numa perspetiva de “responsabilidade” ou “regulação” e “nunca” sob o ponto de vista de “monopólio de ensino”.

No âmbito de uma conferência intitulada “A entrega de si: desafios à tarefa educativa”, Jorge Cotovio chamou ainda a atenção política para a importância de “currículos e programas enraizados nos valores fundantes da civilização judaico-cristã”.  

SISF/JCP

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