Drama no Vaticano

Um membro do corpo da Gendermaria do Vaticano morreu esta manhã na sequência de um disparo de arma de fogo. O director da sala de imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, explica em comunicado que “os primeiros indícios deixam pensar que o jovem tenha querido suicidar-se”. A Santa Sé informa que o jovem Alessandro Benedetti, de 26 anos, foi encontrado numa casa-de-banho da caserna da Gendermaria, em “condições gravíssimas”. O comunicado refere que Benedetti foi transportado de imediato para o hospital do Espírito Santo, onde viria a falecer pouco tempo depois de chegar. Um magistrado do Vaticano tem em seu poder, neste momento, um bilhete, a que se somarão, na análise do caso, os resultados da autópsia. O jovem italiano tinha entrado no corpo policial do Vaticano no passado mês de Março e, segundo o comunicado oficial agora divulgado, “o seu comportamento não dera até agora qualquer motivo de preocupação”. Bento XVI “recebeu com pesar” esta notícia e manifestou a sua “proximidade espiritual” à família Benedetti e aos membros da Gendarmaria. A Gendarmaria vaticana é um corpo militar formado por 150 homens que realiza trabalhos policiais e de segurança na Cidade do Vaticano. Também é responsável pela segurança do Papa dentro do pequeno Estado e quando este viaja pelo mundo. Os agentes, que usam uniformes azuis, controlam todas as portas de acesso à Cidade do Vaticano. Este é um um dos dois corpos do Vaticano, menos conhecido do que o outro, a Guarda Suíça Pontifícia.

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