Domingo não pode ser «estragado» por «asfixias em catedrais de consumo»

Bispo de Viseu pede às grandes áreas comerciais para recusar «toda a pressão e manipulação» criadoras «de necessidades dispensáveis»

O bispo de Viseu quer que o Domingo “não seja estragado por actividades que o espartilhem e o transformem em visitas, passeios e asfixias em catedrais de consumo e de dependências materialistas”.

“Ao jeito de ‘petição’, de ‘protesto’ e de ‘voto’”, D. Ilídio Leandro pretende “que os apelos às necessárias poupanças” ajudem as grandes áreas comerciais a recusar “toda a pressão e manipulação, no sentido da criação de necessidades dispensáveis”.

O prelado defende que esta medida “seria um contributo muito importante para a saúde de todos, inclusive para a saúde da família, a precisar tanto de encontro, de comunhão e de amor”.

Na nota intitulada “Domingo – paragem, descanso, família”, o bispo de Viseu salienta que aquele que é considerado para os cristãos o primeiro dia da semana deve ser vivido “como uma paragem do normal trabalho e das normais preocupações dos outros dias”.

Segundo o prelado, o “Oitavo Dia”, denominação que aponta para as realidades posteriores à vida terrestre, é também um espaço para o “necessário descanso” e para a família.

O site da diocese de Viseu refere que o texto de D. Ilídio Leandro, com data de 14 de Dezembro, foi redigido a “propósito da aproximação do Natal”, destacando a “importância do Domingo, como Dia do Senhor para a Família”.

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