Ajuda à Igreja que Sofre reza hoje no Santuário de Cristo Rei e monumento é iluminado, às 18h00
Lisboa, 16 nov 2022 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) realiza a sua “semana vermelha” (#RedWeek) para lembrar a perseguição aos cristãos, entre hoje e domingo, de 16 a 23 deste mês.
“Se durante este mês se deparar com monumentos, catedrais, igrejas, até simples capelas, iluminados de vermelho, não estranhe”, realça uma nota da Ajuda à Igreja que Sofre enviada à Agência ECCLESIA.
Esta iniciativa, que se realiza em vários países, pretende “chamar a atenção das pessoas em todo o mundo para o questão, tantas vezes ignorada, da perseguição aos cristãos e o objetivo é combater a indiferença”, explica a organização internacional.
O secretariado português da fundação pontifícia informa que nesta quarta-feira vai estar no Santuário de Cristo Rei, em Almada, Diocese de Setúbal, com um programa que começa com a oração do Terço, às 16h30, depois a Missa (17h00), e uma hora depois, às 18h00, o monumento nacional é iluminado de vermelho.
Em Portugal, de 16 a 23 de novembro, e praticamente em todos os países onde a AIS tem secretariados, vão decorrer iniciativas que visam sensibilizar a opinião pública para esta questão, nomeadamente através do lançamento oficial do Relatório “Perseguidos e esquecidos?”, um estudo produzido de dois em dois anos a nível internacional pela Ajuda à Igreja que Sofre.
O Relatório, que aborda a situação dos cristãos perseguidos no mundo, vítimas da intolerância religiosa e do ódio à fé, é “um dos documentos mais importantes produzidos com a chancela da Fundação AIS e permite compreender em pormenor como é que tem evoluído a violência contra a comunidade cristã”, sublinha a nota.
Além da apresentação do Relatório, “centenas de igrejas e monumentos vão ser iluminados de vermelho em algumas das principais cidades do planeta como sinal dessa violência e do martírio que as comunidades cristãs sofrem em várias regiões do globo”.
No ano passado, a Basílica dos Congregados, em Braga, e o Monumento ao Cristo Rei, em Almada, na Diocese de Setúbal, foram dois dos monumentos que estiveram também iluminados de vermelho, na ‘red week’, simbolizando “a cor do sangue dos mártires, sendo que, em várias paróquias e movimentos em Portugal, decorreram também momentos de oração pelas vítimas da perseguição religiosa no mundo”.
LFS/CB