Diferentes culturas apresentadas em Taizé

Workshops são propostas para os visitantes reflectirem sobre temas actuais

A partir de Terça-feira a comunidade de Taizé, em França oferece mais uma ocupação aos seus visitantes. Todos os dias são organizados workshops com diferentes temas. A proposta compreende sempre um tempo de reflexão e de partilha.

Esta Quarta-feira os temas em escolha eram diversos: «Água: presente gratuito e uma necessidade na vida diária», «Fazer escolhas, correr riscos, permitir-se desprender-se de algo», «O que podemos fazer quando uma relação vital na nossa vida está a ser testada?», «Por detrás das palavras: procurando uma linguagem de imagens para a fé de hoje procurando e partilhando exercícios práticos». A Agência ECCLESIA escolheu participar na «Diversidade, promessa de enriquecimento mútuo», feito por jovens de diferentes continentes, culturas e tradições.

Para participar, basta aparecer no local marcado e durante pouco mais de uma hora, até ao jantar, pode conhecer-se mais pessoas, reflectir sobre os temas propostos, ou, se for o caso, divertir-se um pouco.

Chegamos à sala que acolhe o worshop e a bachata inunda o espaço. É uma dança da Argentina que dois jovens exemplificam. Também o Brasil, a Tailândia, a Indonésia estão representadas.

Em trajes tradicionais, os jovens partilham um pouco das suas culturas. Falam e cantam, ensinam músicas e dançam, num ambiente bastante descontraído.

Valdissélia Reis está a representar o Brasil. É natural de Salvador da Baía, local onde existe uma Fraternidade de irmãos de Taizé que todos os anos convidam alguns jovens para uma experiência em França. Esta jovem está em Taizé há um mês e não esconde que, no princípio, “não foi fácil a cultura brasileira adaptar-se ao espírito francês”, conta.

“Tivemos dificuldade na língua e na falta de alegria característica do povo brasileiro”. Mas logo acrescenta que está a ser uma boa experiência.

A espiritualidade de Taizé Valdissélia já conhecia, mas, especialmente em França, “proporciona um encontro de facto com Deus. E uma oração que nos leva a um silêncio profundo com Deus”.

Marivalda Santos é a outra jovem brasileira que apresentou o seu país no workshop. A cultura brasileira, as danças, e a história do samba, “identificação nacional” estiveram presentes e deram a conhecer o país, que alguns não conheciam.

As duas jovens vivem uma experiência intensa de três meses. “Este e um momento muito intenso e profundo da minha vida”, confessa Marivalda.

Contactar com outras pessoas, de outras línguas, “ajuda-me a perceber que não sou eu apenas que sinto dificuldades. A partilha é muito boa”. Depois da dificuldade inicial, Marivalda não esconde a felicidade de ali estar. Se não o confirma-se, o seu sorriso denunciava.

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