Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana destaca valor de cada vida humana
Santarém, 03 dez 2021 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana (CEPSMH), da Igreja Católica, assinalou hoje o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, destacando o valor de cada vida humana.
“Saúdo todos com grande respeito pelo valor da vida humana, como o dom supremo que em todos existe como um mistério. Mistério que é dom que se acolhe, não é objeto de compra, e que tem um desígnio que ainda não conhecemos em absoluto”, escreve D. José Traquina, bispo de Santarém, num texto intitulado ‘O Evangelho também é para ti’.
A mensagem, enviada à Agência ECCLESIA, dirige-se a quem vive “com especiais limitações e necessidades, aos seus familiares e aos que, nos movimentos e instituições, se ocupam em acompanhar e apoiar as pessoas com deficiência”.
“A vossa vida tem o carisma de nos lembrar que o amor é a verdade que nos alimenta e, por isso, saúdo os vossos familiares e as pessoas das comunidades, movimentos e instituições que vos amam, apoiam e animam”, destaca o responsável católico.
Sou testemunha de quanto cuidado e ternura existem na dedicação de muitas pessoas voluntárias e colaboradores em instituições de apoio a pessoas com deficiência, com especiais cuidados de segurança em tempo de pandemia”.
O bispo de Santarém deixa uma mensagem particular à comunidade da Golegã do “Movimento Fé e Luz” e a todas as pessoas deste movimento no país, evocando ainda quem anima o Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, a nível nacional e nas Dioceses.
O presidente da CEPSMH destaca também o trabalho da APPACDM, Misericórdias, Centros de Reabilitação e Integração e outras instituições que se dedicam às “pessoas com especiais necessidades”.
A mensagem cita o Papa Francisco para sublinhar “o direito à vida espiritual e aos sacramentos da Igreja”, que não podem ser negados às pessoas com deficiência.
D. José Traquina elogia a decisão de várias instituições e empresas que, “de forma pensada e assumida”, promovem lugares de trabalho para pessoas com deficiência.
“É uma decisão nobre e sinal de desenvolvimento que vale a pena salientar”, assinala.
OC
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