Dia do Pai: Educação com «humildade, dedicação, verdade e firmeza» são propostas do bispo de Portalegre-Castelo Branco

«Tanto São José como Nossa Senhora, deram o seu ‘Sim’ aos projetos de Deus», escreve D. Antonino Dias 

Portalegre, 19 mar 2020 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco afirmou na solenidade do dia de São José que a educação precisa de “humildade e de dedicação, de verdade e de coerência, de confiança e de firmeza credível, em liberdade e responsabilidade”.

“Na figura de São José, reconhecemos a dedicação de todos os pais que vivem com alegria e esperança a difícil tarefa da educação dos seus filhos, reconhecendo que, de facto, a família é, sem dúvida, o primeiro espaço do dom e da gratuidade, onde o amor deve atuar e crescer”, escreve D. Antonino Dias numa mensagem, a propósito deste Dia do Pai, intitulada «Pai presente – Filhos agradecidos».

D. Antonino Dias recorda São José como um homem “justo e bom, homem da escuta e da ação, dos grandes e pequenos gestos”, que passou a vida “amando e servindo Jesus e Maria, constituindo, com eles, a Sagrada Família de Nazaré, sempre envolvida no serviço à comunidade humana”.

“Tanto São José como Nossa Senhora, deram o seu «Sim» aos projetos de Deus. Que cada pai, de mão dada com a sua esposa, também possam dar o seu «Sim» agradecido a Deus, em fidelidade à missão que Ele lhes confiou: os filhos agradecem! Também eles crescerão em «estatura, sabedoria e graça»”, afirma.

O bispo de Portalegre-Castelo Branco nota que os filhos encontram nos pais “os seus heróis”, percebendo na figura paterna quem “gera confiança, ensina a arriscar, a fazer opções, a encarar a vida: educa com paciência”.

“Tantas vezes é preciso remar contra a maré, enfrentar a fadiga e o sacrifício para se poder optar, não pelos caminhos sombrios, esburacados e perigosos, não pelos atalhos, vielas ou carreiros de cabras, mas pelas estradas amplas e airosas que levem a viajar pela vida adentro com gosto e segurança, sempre livres e agradecidos ao Senhor da Vida que a todos ama e quer felizes”, escreve.

Reconhecendo o papel da mãe como “insubstituível para a saúde e o bem estar da família”, a missão do pai é “ser capaz de educar e ensinar os filhos a adquirir e a usar todas as ferramentas adequadas para escavar bem até ao fundo, bem até à rocha firme, para que, sobre essa rocha, eles possam construir a sua pessoa e a sua vida, com abertura ao compromisso e à esperança”.

LS

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