Dia da Mulher: Pequeno Rodrigo dá a mão a quem foge da violência doméstica

[et_pb_section bb_built=”1″ _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” next_background_color=”#ffffff”][et_pb_row][et_pb_column type=”1_3″][et_pb_blurb _builder_version=”3.0.101″ url_new_window=”off” use_icon=”off” use_circle=”off” use_circle_border=”off” icon_placement=”top” use_icon_font_size=”off” background_layout=”light”]

 

Centro Social e Paroquial de São Bento da Ribeira Brava acolhe vítimas

[/et_pb_blurb][/et_pb_column][et_pb_column type=”2_3″][et_pb_image _builder_version=”3.0.101″ src=”https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2018/03/livro_rodigo2.jpg” show_in_lightbox=”off” url_new_window=”off” use_overlay=”off” always_center_on_mobile=”on” force_fullwidth=”off” show_bottom_space=”on” /][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#ededed” _builder_version=”3.0.101″ animation_style=”slide” next_background_color=”#ededed”][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text _builder_version=”3.0.101″ background_layout=”light”]

Ribeira Brava, Madeira, 08 mar 2018 (Ecclesia) – Uma história real serve de premissa para dar a conhecer o regulamento interno e integrar as mulheres que chegam ao Centro Social e Paroquial de São Bento da Ribeira Brava, na Madeira, fugindo da violência doméstica.

Uma casa abrigo a capacidade para acolher 20 vítimas, mulheres ou menores que necessitem de proteção social.

Magna Rodrigues é a diretora técnica e autora do livro que entendeu ser a “melhor forma de facilitar este processo e dar a perceber às crianças que não são os únicos” a viver esta situação, mas que é possível “dar a volta”.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#ffffff” _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” animation_style=”fold” next_background_color=”#ffffff”][et_pb_row][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_text _builder_version=”3.0.101″ background_layout=”light”]

O Rodrigo, figura principal da história, dá a mão a quem chega a este processo, que se adivinha difícil e doloroso. “No fundo representa todas as crianças que passaram aqui pela casa, a coragem que a família teve para sair de casa, deixar tudo e as inquietações que trazia; às vezes é muito difícil para as mães explicarem o que vai acontecer”, justificou, em declarações à Agência ECCLESIA.

[/et_pb_text][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_image _builder_version=”3.0.101″ src=”https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2018/03/livro_rodigo4.jpg” show_in_lightbox=”off” url_new_window=”off” use_overlay=”off” always_center_on_mobile=”on” force_fullwidth=”off” show_bottom_space=”on” /][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#ededed” _builder_version=”3.0.101″ animation_style=”slide” next_background_color=”#000000″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text _builder_version=”3.0.101″ background_layout=”light”]

A violência doméstica ainda é vista com “sentimentos de culpa e vergonha por parte das mulheres” e as vítimas chegam “num pânico muito grande, com baixa autoestima, dependência emocional e financeira e muita insegurança”.

É assim que Magna Rodrigues descreve como recebe as vítimas naquela casa onde trabalha há três anos e que existe desde 2006; por ali já passaram 158 mulheres e 201 crianças.

“Emocionam-me sempre as situações com as crianças, é complicado para uma criança, ou mesmo para um jovem, ter de sair de casa. Depois referem que o pai é agressor, mas há um laço afetivo, sentem pena e quando chegam cá perguntam: o que lhe vai acontecer? Será que se vai alimentar? E querem estar com ele”, conta a diretora técnica.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#000000″ next_background_color=”#000000″ _builder_version=”3.0.101″ animation_style=”zoom”][et_pb_row][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_testimonial _builder_version=”3.0.101″ author=”Magna Rodrigues” url_new_window=”off” quote_icon=”on” background_color=”#18067c” use_background_color=”on” quote_icon_background_color=”#0c71c3″ background_layout=”dark”]

“Uma jovem mãe que vinha com dois filhos, um de 12 e outro de dois anos (fruto do relacionamento violento), apresentava violência física e psicológica. Os pais das crianças ameaçavam tirar-lhe as crianças e diziam que ela era uma má mãe. Ela tinha dúvidas se seria capaz de dar a volta. Tinha tido uma educação na base da violência, nesta casa aprendeu a pedir ajuda e cresceu. Hoje está bem na vida e é uma mulher independente”

[/et_pb_testimonial][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_2″][et_pb_image _builder_version=”3.0.101″ src=”https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2018/03/livro_rodigo3.jpg” show_in_lightbox=”off” url_new_window=”off” use_overlay=”off” always_center_on_mobile=”on” force_fullwidth=”off” show_bottom_space=”on” /][et_pb_image _builder_version=”3.0.101″ src=”https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2018/03/livro_rodigo.jpg” show_in_lightbox=”off” url_new_window=”off” use_overlay=”off” always_center_on_mobile=”on” force_fullwidth=”off” show_bottom_space=”on” /][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#000000″ _builder_version=”3.0.101″ animation_style=”fade” next_background_color=”#ededed”][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text _builder_version=”3.0.101″ background_layout=”light”]

Perspetivas de quem lida com esta realidade de violência todos os dias, onde “não há casos iguais”; o principal papel é o de “encontrar estratégias para ir de encontro aos interesses e ambições destas mulheres”.

Uma das principais estratégias é a elevação da autoestima e o autocuidado da imagem daquelas mulheres que se “esqueceram de si e descuidavam os acontecimentos”.

Esta valência tem ateliers de beleza e estética, de cozinha e pastelaria, de expressão plástica e de comemoração de datas aniversário e épocas festivas.

“É frequente ouvir que nas famílias não se comemoravam aniversários, nem delas nem dos filhos…depois, é comum ouvir-se que já preparou a festa do filho, até lhe fez um bolo”, refere.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#ffffff” _builder_version=”3.0.101″ animation_style=”roll” background_color=”#ededed” next_background_color=”#000000″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_blurb _builder_version=”3.0.101″ url_new_window=”off” use_icon=”off” use_circle=”off” use_circle_border=”off” icon_placement=”top” use_icon_font_size=”off” background_layout=”light”]

Outra realidade que chega ali são mães agredidas pelos filhos, com certa idade e são maltratadas, “um choque”.

“Não se trata de uma nova realidade, mas nas situações em que é um filho a maltratar, é mais difícil a vítima denunciar, porque a mãe não quer que aconteça nada de mal ao filho”, explica a diretora técnica.

[/et_pb_blurb][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#000000″ _builder_version=”3.0.101″ background_color=”#ededed” animation_style=”slide” next_background_color=”#ffffff”][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text _builder_version=”3.0.101″ background_layout=”light”]

Sendo uma valência do Centro Social e Paroquial de São Bento da Ribeira Brava, no Funchal, o convívio com o lar de 3.ª idade é uma realidade que até já levou a descobertas de fé.

“Há mulheres que estavam tão envolvidas na situação de violência, que nem saíam de casa, não conviviam com ninguém… aqui na casa têm outra liberdade e vão à missa depois de muitos anos sem o conseguir fazer. E até há descobertas de fé, depois ao se mudarem para cá as crianças continuam a frequentar a catequese”, conta Magna Rodrigues.

Entre os casos de sucesso a diretora técnica desta casa recorda ainda o de uma mulher que ali chegou maltratada e que alimentava o sonho de tirar a carta de condução.

“Ainda aqui na casa, mas já a trabalhar, traçámos um plano de poupança e ela conseguiu tirar a carta; este é um dos aspetos que limitava a vida daquela vítima”, refere.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#ededed” _builder_version=”3.0.101″ animation_style=”bounce” next_background_color=”#000000″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_testimonial _builder_version=”3.0.101″ author=”Magna Rodrigues” portrait_url=”https://agencia.ecclesia.pt/portal/wp-content/uploads/2018/03/livro_rodigo1.jpg” url_new_window=”off” quote_icon=”off” use_background_color=”on” quote_icon_background_color=”#f5f5f5″ background_layout=”dark” background_color=”#220bbc”]

“Uma mãe de 79 anos, meio social baixo… violência física extrema por parte de um filho alcoólico, desempregado e que exigia dinheiro para tabaco e álcool; quando a mãe não lho dava, ele batia-lhe. Era do conhecimento do centro de saúde e da polícia de proximidade; foi difícil integrar esta idosa na casa, mas depois foi considerada uma avó para estas crianças. Posteriormente foi acolhida numa valência de lar; mas esta mãe não quis fazer a queixa-crime porque não queria prejudicar o filho”.

[/et_pb_testimonial][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section bb_built=”1″ fullwidth=”off” specialty=”off” prev_background_color=”#000000″ _builder_version=”3.0.101″ animation_style=”fade”][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text _builder_version=”3.0.101″ background_layout=”light”]

Há ainda muitas mulheres que, já na sua vida autónoma e estável, voltam àquela que, um dia foi a casa que as acolheu e consideram ainda como “uma família”.

“Por exemplo há esta jovem que nos vem visitar, mostrar os filhos e dar o feedback – manda mensagens – mas há várias que passaram por cá e ficaram com a família que nunca tiveram”, concluiu.

SN/OC

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top