Descobrindo o sentido da vida

Coimbra prepara Semana de Orações pelas Vocações Com vista à dinamização da 44ª Semana de Orações pelas Vocações, que tem início marcado para o dia 22, o Secretariado Diocesano da Pastoral ds Vocações de Coimbra, aposta em algumas actividades. Ao longo do ano pastoral, “esta tem sido uma preocupação do Secretariado”, dinamizando os arciprestados com algumas propostas de formação e celebração da vocação, tendo agora procedido à distribuição do material por todas as paróquias. “Propusemos a todos padres que dedicassem de um modo particular uma atenção à oração, ao longo desta semana”, explica à Agência ECCLESIA o Pe. Luís Miranda, coordenador diocesano da Pastoral das Vocações. Tendo em conta a base que o Papa “nos deu com a última Exortação apostólica”, a diocese de Coimbra entendeu, “de acordo com o nosso Bispo, que esta semana deveria ser um tempo para a adoração e contemplação do sacramento do amor – a Eucaristia”. Nesse sentido está agendado, para a cidade de Coimbra, um dia de adoração ao Santíssimo, envolvendo todos os movimentos eclesiais, consagrados e leigos. Esta iniciativa começa com uma vigília no dia 24 e estende-se até ao final da tarde do dia seguinte, “altura em que D. Albino Cleto preside a uma eucaristia”. Em algumas comunidades cristãs estão também organizadas outras actividades, “de acordo com os párocos e os grupos paroquiais sejam elas de adoração ao Santíssimo, vigílias, catequeses ou celebrações”, dá conta o Pe. Luís Miranda, uma vez que esta semana é destinada a adultos, jovens e crianças. A equipa diocesana da pastoral vocacional estará em Pampilhosa da Serra, “com vista a fazer alguma sensibilização vocacional”. Nas vocações “não há falta de quem chame para a vida consagrada”, explica o também director espiritual do tempo propedêutico no seminário de Leiria, “Deus continua a chamar e a provocar”. A dificuldade está no medo de responder. O Pe. Luís Miranda aponta porquê. “Vivemos hoje muito a correr, parar para pensar não é normal”, não se gosta de ir à raiz das questões e viver uma vida marcada pela profundidade “não está na moda”. Entregar a vida a um projecto de consagração significa, “primeiro encontar um sentido para a vida, viver esse sentido com profundidade e lançar-se nesse projecto”. Dificuldades que se estendem ao longo do percurso de vida. Entre os jovens, uma vez que estão numa fase em que se “começa a definir os grandes projectos”, existem algumas dificuldades na abordagem, mas o principal problema põe-se do lado “da resposta”. A grande interpelação é ajudar as pessoas a perceber que “a vida não é um acaso, que a vida vivida com exigência e com um projecto vale a pena e é isso que traz felicidade”, sublinha o Pe. Luís Miranda. A vocação é uma questão natural. “Se entendemos que a vida é um projecto e um projecto belo, não pode ser vivido de maneira irresponsável, fugindo dele”. Acima de tudo, o acompanhamento “faz-se com muita disponibilidade para escutar, paciência para acompanhar e com a alegria de quem sabe que semeia”, mesmo não sendo quem colhe. E uma atitude de agradecimento pela vida de cada um e pela vocação de cada um, “seja ela qual for – solteiro, casado, padre, consagrado, missionário”. Textos de Apoio

Mais informações em www.comvocacao.net

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