Desafiar os jovens para a Missão

«Jovens Sem Fronteiras» desenham novos rumos para o futuro, após 20 anos de história A opção pela Missão, em terras africanas ou nas paróquias onde vivem todos os dias, define os Jovens Sem Fronteiras (JSF), que celebram em 2003 vinte anos de compromisso com a missão ao jeito do Espiritanos. O Pe. Tony Neves, coordenador Nacional JSF, recorda que “este movimento nasceu há 20 anos como sector juvenil da animação e as razões que estiveram na base do seu nascimento continuam as mesmas”. À ECCLESIA fala de projectos que só fazem sentido no “planeta jovem”, como gosta de dizer, pelo que continua a ser aliciante desafiar os jovens portugueses, do Minho ao Algarve, para os caminhos da missão. O aniversário foi assinalado ao longo deste ano por este movimento missionário de jovens que vive e cada vez mais quer fazer parte da missão espiritana. Sofia Querido, ex-presidente nacional JSF, faz parte do movimento há 10 anos e explica que esta pertença “significou um salto de qualidade na minha vida cristã”, traduzida numa caminhada de fé, missão e solidariedade “que ainda faltam nas comunidades cristãs”. A actual presidente, Joana Araújo, vai mais longe e revela que “com o tempo passamos a ser JSF todos os dias e não apenas nas reuniões semanais”, algo que ajuda os jovens a viver a Fé de uma maneira “mais madura e comprometida, compreendendo melhor a mensagem de Jesus Cristo”. Os animadores e vice-animadores dos 33 grupos de todo o país que formam os JSF estiveram reunidos no passado fim-de-semana em Fátima para “orientar-nos todos num sentido comum, em sintonia com os estatutos que regem este movimento, porque não somos um aglomerado de vários grupos que fazem o que lhes apetece”, como refere Patrícia Magalhães, vice-presidente dos JSF. Para esta responsável, os 20 anos de história marcam a “maioridade” do movimento, com jovens a apostar em projectos de voluntariado mais prolongados no tempo. “É como quem quer sair de casa ao chegar à idade adulta”, assinala. Joana Araújo reforça a convicção e diz que “olhando para o que se evoluiu nestes 20 anos percebe-se que podemos ir muito mais longe”. A participação no Capítulo Geral dos Missionários Espiritanos e o trabalho a realizar em Angola durante o próximo Verão são dois projectos para esse futuro, que irão comprometer estes jovens. “Este é sobretudo um projecto de futuro, já no próximo ano haverá desafios importantes dado que os Espiritanos celebram pela primeira vez o Capitulo Geral no nosso país e os jovens terão algum protagonismo”, diz o Pe. Tony Neves. Será também com esse objectivo que os actuais JSF querem que o movimento cresça e se espalhe a um maior número de paróquias. “Espero acima de tudo que o Movimento continue a crescer na Fé. Não basta reunir uma vez por uma semana, é preciso uma formação mais intensa, e desejo que daqui a vinte anos em vez de 33 grupos sejamos 66”, assegura a presidente nacional.

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