Degradação da igreja de Campolide choca responsáveis

A igreja da paróquia de Santo António de Campolide (Lisboa), classificada de monumento nacional e propriedade do Estado, “está com graves problemas estruturais” que colocam em risco a segurança das pessoas, afirmou à Lusa o pároco João Nogueira. O responsável da paróquia disse à Lusa que a Provedoria de Justiça reconheceu o problema e numa carta enviada em Maio ao Governo alertou que a falta de obras de recuperação põe em risco “a segurança de pessoas e bens”. O Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Tomaz Silva Nunes, afirmou que não compreende o “esquecimento do Estado em relação à necessidade de obras” do imóvel em Campolide, reforçando “ser importante conservar a propriedade classificada, devido ao seu interesse histórico”. O elevado estado de degradação da igreja é visível a quem passa pelo Alto de Campolide, em Lisboa, estando o seu interior com rachas nas paredes, soalho com buracos e podre e instalação eléctrica com fios à mostra e cortados, a maioria dos quais com verdete, “marca dos muitos Invernos”. Em resposta às várias solicitações, a Direcção-Geral do Património, sob a tutela do Ministério das Finanças e da Administração Pública, enviou uma carta, assinada por Carlos Durães da Conceição, ao pároco de Campolide. “Nem a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais nem o Instituto Português do Património Arquitectónico dispõem de disponibilidade orçamental, no corrente ano, para suportar as obras”, refere o documento a que a Lusa teve acesso. Redacção/Lusa

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