Dar à catequese os melhores recursos

Centenas de crianças de Santarém estiveram com o bispo diocesano No último fim de semana (16 e 17 de Junho) várias centenas de crianças da Primeira Comunhão da diocese de Santarém estiveram D. Manuel Pelino, bispo daquela diocese.. “Uma vivência muito rica visto que os miúdos, vindos dos mais variados pontos, tiveram oportunidade de dialogar com o pastor da diocese” – referiu à Agência ECCLESIA Paulo Ribeiro Campino, Director do Secretariado da Catequese da Infância e Adolescência. E acrescenta: “cada criança trazia um símbolo próprio da sua paróquia que ofereceu ao bispo na altura do ofertório”. Algumas crianças aproveitam também para colocar algumas perguntas a D. Manuel Pelino sobre a Primeira Comunhão e a Eucaristia. “Porque é importante a Primeira Comunhão?; Como é que Jesus se torna presente se não o vemos?; Porque é importante confessarmo-nos antes da Primeira Comunhão? e A Eucaristia é ou não uma refeição?” foram algumas questões feitas pelas crianças. D. Manuel Pelino aproveitou para dar uma aula catequética. “A todos explicou numa linguagem simples” – frisou Paulo Campino. Para além destes momentos formativos, os participantes também tiveram aspectos lúdicos. “Cantou-se muito” – adiantou. Na diocese de Santarém, a taxa de frequência na catequese “não é muito alta” mas “ultrapassa os 50%”. “Diminui à medida que avançamos nos catecismos” – afirmou o director. Ao explicar esta diminuição, Paulo Campino sublinha que “é próprio das crianças” e “das questões que surgem na adolescência”. Na Infância estão inscritas cerca de 10 mil crianças na catequese. Para alterar este panorama, o director do Secretariado da Catequese da Infância e Adolescência aponta pistas. “Apostar na formação e que as comunidades tomem consciência da importância da catequese”. A evangelização “não pode estar reservada apenas a algumas pessoas”. E avança: “é de toda a comunidade porque a comunidade que «não faz novos filhos» morre”. Os novos catecismos são instrumentos fundamentais, mas – realça Paulo Campino – “não há renovação da catequese sem haver renovação dos catequistas”. O problema da catequese passa “pela formação dos catequistas”. Os planos pastorais, tanto das paróquias como das dioceses, “têm que investir na catequese”. E conclui: “dar à catequese os melhores recursos”.

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