D. William Levada justifica posição do Vaticano sobre a não admissão de candidatos homossexuais ao sacerdócio

O futuro Cardeal William Levada justificou a posição do Vaticano sobre a não admissão de candidatos homossexuais ao sacerdócio, explicando que “o reconhecimento público da homossexualidade coloca o sacerdote em conflito com o carácter esponsal do amor”. O sucessor de Joseph Ratzinger à frente da Congregação para a Doutrina da Fé disse ainda que “um sacerdote com abertas manifestações de homossexualidade torna mais difícil aos fiéis reconhecê-lo como representante de Cristo”. O membro da Cúria Romana falava durante a apresentação do novo reitor do Pontifício Colégio Norte-americano em Roma, perante 170 seminaristas. O futuro Cardeal fez alusão aos novos desafios para os seminários, entre os quais se encontra a implementação da “Instrução sobre os critérios de discernimento vocacional a respeito das pessoas com tendências homossexuais em vista da sua admissão ao seminário e às Ordens Sagradas”, da Congregação para a Educação Católica (para os Seminários e as Instituições de Estudos). O documento dá uma grande importância à maturidade sexual e afectiva dos candidatos ao sacerdócio, valorizando esta dimensão da vida humana. Os seminaristas com maturidade afectiva serão capazes de “uma correcta relação com homens e mulheres” de modo a desenvolver o sentido de paternidade espiritual que caracteriza, obviamente, a figura do padre na relação com a comunidade eclesial que lhe é confiada. Sobre o tema da maturidade psicossexual, o Prefeito da Congregação para a Doutrina esclareceu que a questão “deve ser tratada também desde a perspectiva teológica, sobretudo à luz da imagem da relação esponsal entre Deus e o seu povo e as passagens evangélicas em que Cristo se refere a si mesmo como o noivo”.

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