D. Januário Torgal Ferreira condecorado pelo Chefe do Estado-Maior do Exército

O Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Januário Torgal Ferreira, foi distinguido pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, com a Medalha D. Afonso Henriques – Mérito do Exército – 1ª Classe. Na cerimónia, que decorreu a 24 de Junho de 2008, na Sala Dona Maria do Museu Militar, em Lisboa, o General Pinto Ramalho disse que “é com enorme apreço e gratidão que, no momento em que vai iniciar uma nova fase da sua vida pessoal e profissional, o Comando do Exército publicamente reconhece, num gesto de singela justiça, o insigne e sublime contributo e apoio prestados a este Ramo por D. Januário Torgal Mendes Ferreira, ao longo de décadas de inexcedível dedicação e de assistência militar religiosa, prestando tributo às suas qualidades e à sua estima pelas virtudes militares, que definem um perfil de cidadão e de sacerdote de excepção inequivocamente para o cumprimento da missão do Exército”. “Eclesiástico de fino trato, dotado de excepcionais qualidades pessoais e profissionais, com uma sólida formação académica, científica e humana, de natural capacidades de relacionamento, de fortes convicções éticas e de sublime espírito de sacrifício, D. Januário soube, em todas as circunstâncias, afirmar-se de forma naturalmente elevada, pautando a sua conduta pelos mais nobres valores, granjeando a estima, a admiração e consideração de todos quantos tiveram o privilégio de com ele conviver e privar, constituindo-se numa inequívoca referência, como Homem como Clérigo, para os militares que assistiu”, acrescentou. O General José Luís Pinto Ramalho destacou os “excepcionais dotes de carácter e extraordinárias qualidades morais e humanas” de D. Januário Torgal Ferreira, “evidenciadas na sua participação activa, dinâmica, corajosa e inconformada, em inúmeros eventos de carácter público, perante os mais altos dignitários do Estado e representantes dos mais diversos sectores da sociedade portuguesa, designadamente em cerimónias militares e religiosas, em quadras festivas e fúnebres, em datas e períodos históricos emblemáticos, em prol das mais antigas e perenes tradições castrenses e nacionais, demonstrando sempre grande sensibilidade e interesse pelos problemas mais prementes e exaltando as virtudes e os valores do Exército”. “Neste quadro, constituiu-se como tributo de excelência, dotado de singular capacidade d comunicação, grande lucidez e serenidade, bem patentes nas suas intervenções, na defesa intransigente dos valores éticos, morais e institucionais que são apanágio do acervo do Exército e da Instituição Militar, reconhecendo-os e explicitando-os, publicamente, como pilares fundamentais das suas idiossincrasias, congregando inegáveis sinergias multiplicadoras do seu potencial efectivo, da sua unidade, coesão e espírito de corpo”, disse ainda. Segundo o Chefe do Estado-Maior do Exército, “foi notável o seu contributo para o aumento do moral, bem-estar e fortalecimento dos militares e do Exército, daí resultando importantes benefícios para a sua eficácia e operacionalidade, credibilidade e prestígio”.Neste contexto, realçaram-se as suas visitas de apoio às forças nacionais destacadas em missões de apoio à paz, em múltiplos, longínquos e exigentes teatros de operações, nomeadamente em Angola, Bósnia-Herzegovina e Timor-Leste, “contribuindo para a melhoria do moral e bem-estar das tropas, através da palavra dirigida directamente aos fiéis militares, apaziguadora das emoções subjacentes a situações de stress, de acordo com os mais elevados princípios e regras de conduta da Instituição Militar e da Capelania Militar, enfatizando os mais relevantes valores universais inerentes à elevação da conduta humana e da condição militar”. O General José Luís Pinto Ramalho classificou o Bispo das Forças Armadas como “eclesiástico militar dotado de inexcedível nobreza de carácter, afirmando permanentemente a sua irrepreensível conduta ética e moral, de superior formação intelectual e humana, bem patente na facilidade com que promoveu o salutar espírito de corpo entre todos, com permanente disponibilidade e inexcedível empenhamento no âmbito da assistência religiosa militar”. “D. Januário pautou a sua conduta por um desempenho de excelência, colocando ao serviço da Instituição Militar e da Nação a sua extensa e riquíssima experiência pessoal, e a sua elevada competência técnico-profissional, constituindo-se num exemplo paradigmático de espírito de bem-servir e de abnegação, e de destacado e distinto servidor do Estado e do Exército, tornando-o mais capaz de responder aos difíceis e complexos desafios da modernidade”, indicou.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top