O Bispo do Funchal realiza esta semana a segunda visita pastoral a paróquias da diocese. A primeira, recorde-se, realizou-se no início deste mês às comunidades do Porto Santo. A paróquia do Monte aguarda “com muita alegria” a visita pastoral de D. António Carrilho, adiantou ao JORNAL da MADEIRA o pároco, cónego Vítor Gomes. “Como o próprio nome indica, trata-se da visita do Pastor; e o Pastor é aquele que traz Cristo, até porque recebeu d’Ele a missão de velar pela unidade da Igreja. E o senhor bispo, vindo ao Monte, naturalmnete quer conhecer as instituições que compõem esta comunidade humana e paroquial, pelo que se vai encontrar com os diversos grupos paroquiais, para além de outras instituições e entidades”. A comunidade paroquial do Monte destaca-se no conjunto da diocese por algumas referências especiais, mas “convém distinguir a paróquia dessas referências, como sejam a Nossa Senhora do Monte, Padroeira da Madeira, e o beato Carlos de Áustria”. Neste domingo, aliás, celebra-se o dia litúrgico do beato Carlos, com uma missa às 11 horas presidida pelo cónego Vítor Gomes. “É claro que não se podem esquecer estes dois aspectos que lhe dão um certo nome (Nossa senhora do Monte e o Imperador que aqui está sepultado), mas quanto à composição humana da paróquia, ao nível de paroquianos, é uma comunidade semelhante às demais do Funchal”, explica o pároco. Quanto ao facto de acolher uma população mais ou menos jovem, o pároco lembra que “a paróquia tem cerca de três centenas de crianças na catequese; há escolas, um Colégio, dois infantários e uma escola de primeiro ciclo, enfim, não posso dizer que tem mais do que outras paróquias, parece-me que a média da juventude é aquela que existe em qualquer freguesia do Funchal, mas não há envelhecimento precoce.” No tocante às questões mais salientes na pastoral paroquial, o cónego Vítor Gomes aponta a “formação como prioritária e importante; formação de catequistas, leigos e jovens; tudo isso é essencial na vida de uma paróquia e acho que o grande desafio é esse, o da formação que tem por base a prática do Evangelho e, claro, a coerência de vida e o testemunho que a formação deve proporcionar”, considera.