D. Abílio Ribas saúda escolha do Papa para São Tomé

D. Abílio Ribas, Bispo emérito de São Tomé e Príncipe, saudou hoje a escolha de D. Manuel António dos Santos como novo Bispo da Diocese e considerou que o seu sucessor é uma pessoa muito estimada na comunidade católica. “É uma nomeação providencial”, assegura. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Bispo que liderou a Diocese são-tomense nas últimas duas décadas, assinala que D. Manuel António “conhece bem o país, foi aqui missionário, pároco de três comunidades, e conhece o ambiente”. “É uma pessoa que se relaciona muito bem com a população, que gosta muito dele”, aponta. Para D. Abílio Ribas, é também importante tratar-se de um missionário Claretiano, Congregação que durante décadas assegurou “praticamente sozinha” a vida da Igreja em São Tomé, “com um trabalho meritório”. Modesto no balanço que faz dos seus anos como Bispo, D. Abílio Ribas admite que “alguma coisa se fez, mesmo se se poderia ter feito mais”. O reconhecimento fica, por isso, para os outros. “Tudo correu bastante bem”, confessa. A ligação com Portugal sai reforçada com a nomeação de um novo Bispo do nosso país, mas D. Abílio Ribas não deixa de destacar que em São Tomé e Príncipe “há muita consideração pela antiga Nação colonizadora, não há o acinte que se vê noutras ex-colónias”. Para o futuro, o Bispo emérito quer continuar a dar o seu contributo. Pelo menos até à Páscoa permanece em São Tomé e Príncipe, para depois voltar a Portugal para um “período de repouso”. Depois, se o novo Bispo quiser, D. Abílio propõe-se voltar para ser “um missionário entre missionários”. Um projecto em especial está no coração do prelado, a Rádio Jubilar. A ideia de fundar uma rádio com fins apostólicos surgiu desde que D. Abílio foi nomeado Bispo de São Tomé e Príncipe. Entre 1975 e 1978, D. Abílio Ribas tinha sido director da Rádio Ecclesia, em Angola.

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