Presidente da República lembra «uma das mais inconfundíveis artistas portuguesas»
Lisboa, 08 jan 2022 (Ecclesia) – Faleceu hoje a artista plástica Lourdes Castro, com 91 anos, venceu o Prémio ‘Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes’, em 2015, atribuído pela Igreja Católica para realçar um percurso ou obra que refletem o humanismo e a experiência cristã.
Na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou pesar pelo falecimento de Lourdes Castro, “uma das mais inconfundíveis artistas portuguesas”.
Marcelo Rebelo de Sousa recorda a “figura discreta, mas muito admirada”, que recebeu nas últimas décadas diversos prémios e reconhecimentos, tendo sido condecorada com a Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, pelo Presidente da República, em junho de 2021.
Lourdes Castro recebeu o Prémio ‘Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes’, atribuído pela Igreja Católica para realçar um percurso ou obra que refletem o humanismo e a experiência cristã, a 11 de julho de 2015, na Capela do Rato, em Lisboa, junto à sua obra ‘Anjo de Berlim’.
O júri do prémio, instituído em 2005 pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, da Conferência Episcopal Portuguesa, destacou que “o louvor do dom da vida na atualização da autonomia dos valores estéticos tem passado, na obra de Lourdes de Castro, por uma poética da espiritualidade cristã”.
Lourdes Castro, destaca a Presidência da República, manteve uma “produção bibliográfico-artística consistente, minuciosa e tocante”.
A artista plástica nasceu a 9 de dezembro de 1930, no Funchal, estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, viveu em Munique, Berlim e Paris e, em 1958, fundou a revista KWY.
“E essas três letras do alfabeto, pouco habituais em português, anunciavam todo um programa cosmopolita, desalinhado e moderno”, destaca a nota de Marcelo Rebelo de Sousa.
CB