«Cristo e a Cidade» de Dezembro

O site «Cristo e a Cidade» publicou os artigos referentes à edição de Dezembro.

“Teremos, certamente, de ‘atravessar a cidade, clamando’, como Jonas. Só assim tornaremos visível e audível a Palavra de Deus – não tanto através dos templos, dos cartazes, das procissões… (embora tudo isso seja necessário, e hoje mais do que noutros tempos), mas sobretudo por meio do acolhimento do outro, em particular daqueles que estão nas margens”, refere Elias Couto no texto intitulado “Deus na cidade”.

No estudo “A família no futuro: que presente?”, João Duque defende que o porvir da comunidade familiar “está dependente da forma como assumirmos os desafios que são colocados ao seu presente”.

“É comum dizer-se – prossegue o teólogo – que são desafios de crise, o que é certo, se entendermos por crise um momento privilegiado para repensar, reorientar e reorganizar os elementos fundamentais da nossa existência”.

“Assim – acrescenta – a presente crise da família não será, possivelmente, o anúncio do seu desaparecimento, mas a passagem para outras formas de ela assumir a sua missão de sempre.”

Na segunda parte do artigo sobre as “Dez palavras fundamentais de Bioética”, iniciado na edição de Novembro, Luís Silva defende que “em nenhum momento da vida de um ser humano é possível estabelecer que já temos ou já não temos pessoa”.

Depois de observar que “para a bioética, a pessoa é um fazer-se permanente”, o autor lembra que “em muitas das correntes (…) situadas no âmbito do personalismo, as tentativas de considerar que só há pessoa ou já não há pessoa a partir de um momento discricionariamente definido são consideradas arbitrárias e pouco consistentes”.

A secção “Praça Pública” começa por recordar que João Paulo II e Pio XII foram declarados “veneráveis”. Em seguida, Elias Couto reflecte sobre o referendo ocorrido na Suíça, a propósito da edificação de minaretes. Na terceira peça, o autor evoca a notícia publicada na imprensa sobre a alteração do Direito Canónico, constatando que o Papa “não tem qualquer hipótese junto dos grandes Meios de Comunicação Social”.

O site inclui ainda a continuação do estudo «Making the argument for Christian Orthodoxy”, de Manuel Sumares.

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