Comunidade Vida e Paz e o Serviço Jesuíta aos Refugiados na lista das instituições selecionadas
Lisboa, 29 dez 2021 (Ecclesia) – A Fundação Gulbenkian vai apoiar em mais de 1 milhão de euros 12 organizações sociais que atuam junto de públicos vulneráveis, como a Comunidade Vida e Paz (CVP) e o Serviço Jesuíta aos Refugiados, e na área da saúde mental.
“A pandemia veio tornar mais vulneráveis aqueles que já eram os mais vulneráveis. A Fundação Calouste Gulbenkian não podia ignorar as dificuldades por que passam as organizações sociais que, todos os dias, estão no terreno a apoiar aqueles que mais sofrem e mais precisam”, explica a presidente da fundação, Isabel Mota.
Na informação publicada online, a Fundação Calouste Gulbenkian divulga que aprovou um apoio excecional de um milhão e cem mil euros, para “apoiar a sua recuperação e incentivar a criação de respostas mais adequadas à nova realidade social”.
Vão ser apoiadas sete organizações que atuam junto de públicos vulneráveis, incluindo a instituições católicas Comunidade Vida e Paz (CVP), do Patriarcado de Lisboa que ajuda pessoas em situação de sem-abrigo, e o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), uma organização internacional da Igreja Católica ligada à Companhia de Jesus, e cinco organizações que trabalham na área da saúde mental.
A Fundação Gulbenkian assinala que, de acordo com dados disponibilizados pela Nova SBE, as organizações sociais que prestam apoio a pessoas em dificuldades deparam-se “com grandes dificuldades” para dar resposta a um conjunto “acrescido de problemas sociais” que a pandemia Covid-19 veio intensificar.
Segundo as organizações sociais os problemas como a saúde mental (para 88% das entidades), a pobreza e os sem-abrigo (73%), a exclusão e desigualdades (61%) e a violência doméstica (36%) “vão agravar-se nos próximos anos”.
CB/OC