COVID-19: Diocese do Funchal adota novas medidas para as celebrações e catequese

Região Autónoma da Madeira regista aumento do número de casos

Foto: Jornal da Madeira/Duarte Gomes

Funchal, Madeira, 04 nov 2020 (Ecclesia) – A Diocese do Funchal emitiu hoje, em comunicado, novas orientações para as celebrações e catequese nas comunidades católicas, após o aparecimento de “algumas situações inesperadas de Covid-19” na Região Autónoma da Madeira.

A nota, enviada à Agência ECCLESIA, pede aos padres que adotem, a partir do dia 7 de novembro, medidas de prevenção para travar eventuais contágios.

“O número de fiéis presentes nas celebrações eucarísticas e noutros encontros não deve ultrapassar um terço da capacidade dos templos ou das salas em que aqueles se realizem” e “se necessário, para que ninguém se veja impossibilitado de participar na Eucaristia, aumente-se o número de celebrações”, indica a Diocese do Funchal.

O comunicado sublinha que se mantêm em vigor as normas das autoridades sanitárias, no que respeita “à desinfeção dos bancos e ao uso de máscaras e de álcool-gel por parte dos fiéis”.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, anunciou hoje novas medidas de controlo, prevenção e combate à pandemia, sublinhando a necessidade de respeitar o limite de um terço na lotação dos espaços, nas celebrações religiosas, e de assegurar o distanciamento entre os participantes.

“Após as celebrações, todos os fiéis devem regressar a casa, sem qualquer convívio no átrio ou espaço comum”, referiu o chefe do executivo.

A Diocese do Funchal sublinha o “agravamento das condições sanitárias”, pedindo que a catequese paroquial seja “reavaliada nas suas condições de segurança” e “se for necessário e prudente, seja substituída por outro tipo de encontros e acompanhamento via internet, ou seja mesmo suspensa durante o próximo mês”.

Esta terça-feira, a Região Autónoma da Madeira contabilizou mais 14 novos casos positivos tendo, atualmente, 485 casos confirmados de Covid-19.

O comunicado da Diocese do Funchal sublinha que, embora estes casos “não coloquem radicalmente em causa” o quotidiano das pessoas, “aconselham a retomar algumas medidas de prudência” que “permitam depois celebrar o tempo do Natal com mais tranquilidade e segurança”.

LFS/OC

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