Covid-19: Bispo de Santarém viveu duas semanas infetado e partilha experiência, no Dia Mundial do Doente

D. José Traquina recomenda «a confiança» como melhor atitude interior

Foto: Diocese de Santarém

Santarém, 11 fev 2021 (Ecclesia) – O bispo de Santarém passou duas semanas infetado com o novo coronavírus e partilhou hoje uma mensagem, pelo Dia Mundial do Doente, na qual recomenda “a confiança” como atitude interior.

“A experiência da doença revela a nossa fragilidade e quanto dependemos uns dos outros para sobreviver; Experimentamos a ‘falência’ das nossas capacidades de reflexão e de trabalho e concluímos que, em última instância, dependemos de Deus”, escreve D. José Traquina, no seu testemunho, enviado à Agência ECCLESIA.

A Igreja Católica celebra anualmente uma jornada dedicado à pessoa doente, a 11 de fevereiro, dia da celebração litúrgica de Nossa Senhora de Lurdes.

D. José Traquina assinala que esta data “acentua” a valorização das pessoas que se encontram doentes, “ainda mais em número preocupante por força da pandemia”.

Segundo o responsável católico, para quem é crente, os médicos e outros cuidadores da saúde são “referências da bondade e do cuidado” de Deus na fragilidade, como os que asseguram os alimentos e os que acompanham na doença, “com a sua palavra amiga e a sua oração”.

“Pode acontecer que nem tudo corra bem, mas a verdade é que nos Hospitais e em muitas Residências de pessoas idosas e doentes, existe bondade e dignidade no cuidado das pessoas”, desenvolve o bispo de Santarém.

Na sua mensagem, D. José Traquina que está em recuperação, depois de ter testado positivo à Covid-19, agradece o testemunho de dedicação dos profissionais de saúde, do capelão do Hospital de Santarém e das funcionárias do seminário.

No Dia Mundial do Doente de 2021, o Papa Francisco escreveu a mensagem “«Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos» (Mt 23,8). A relação de confiança na base do cuidado dos doentes”.

CB/OC

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