D. Virgílio Antunes publica indicações sobre o regresso das cerimónias com presença de fiéis, no final de maio
Coimbra, 22 mai 2020 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra publicou um conjunto de orientações sobre o regresso das cerimónias com presença de fiéis, no final de maio, apelando ao cumprimento das normas e ao recurso a celebrações ao ar livre, para permitir maior participação.
“Além das celebrações em igrejas e capelas que reúnam boas condições, deve considerar-se também a possibilidade de celebrações ao ar livre para aumentar a capacidade e proporcionar a um maior número de fiéis a tão desejada e necessária participação”, refere D. Virgílio Antunes.
O responsável católico destaca que não é possível celebrar a liturgia em todos os lugares “onde ela antes tinha lugar”, porque nem todos os espaços reúnem “as condições necessárias que possibilitem o distanciamento entre pessoas e a devida higienização”.
Todos somos convidados a alguns sacrifícios, nomeadamente na deslocação aos lugares indicados pelos párocos para as celebrações, por, porventura, o culto não poder ser reiniciado em todas as igrejas ou capelas nesta altura”.
O bispo de Coimbra apela à constituição de equipas de voluntários que sejam “instruídos nas regras a ter em conta” e ajudem as comunidades a cumprir os procedimentos adequados antes, durante e depois das celebrações.
“Cabe aos párocos, depois de atenta reflexão com as Equipas de Animação Pastoral e, se possível, depois de ouvido o Conselho Pastoral da Unidade Pastoral, definir os moldes concretos, as circunstâncias e os locais em que terão lugar as celebrações”, acrescenta.
O prelado apela à oração “para que esta situação de pandemia seja rapidamente ultrapassada”.
“Peço a todo o Povo de Deus da nossa Diocese de Coimbra que acolha como um dom de Deus podermos voltar a reunir-nos em diferentes momentos para a celebração da fé, mas especialmente na celebração da Missa Dominical”, escreve D. Virgílio Antunes.
A Conferência Episcopal Portuguesa publicou a 8 de maio as normas para o regresso das celebrações comunitárias da Eucaristia, suspensas desde 13 de março por causa da propagação do novo coronavírus.
OC