Constantinopla on-line

O Patriarcado Ecuménico de Constantinopla lançou o site www.patriarchate.org para dar boas-vindas e poder acompanhar a visita do Papa à sua sede. A página quer transformar-se num documento no qual se poderá constatar o “amor fraterno” com que o Patriarca Bartolomeu I recebe o bispo de Roma. A página Web oferece ampla documentação sobre a história do Patriarcado Ecuménico, bem como sobre o actual ministério do Patriarca. Explica, por exemplo, que o Patriarcado Ecuménico é o “primeiro entre iguais” nas Igrejas ortodoxas que cumpre a função de representá-las e promover o diálogo interno e externo. Este Patriarcado é considerado o centro espiritual dos cristãos ortodoxos, que são cerca de 300 milhões em todo o mundo. O sítio apresenta informação biográfica sobre Bartolomeu I e Bento XVI, bem como sobre a história das relações entre as duas Igrejas. Entre as suas prioridades pastorais, segundo explica a página Web, o Patriarca ecuménico Bartolomeu I tem proporcionado apoio aos países que estiveram longo tempo sob opressão. A última visita de um Papa ao Patriarca foi a de João Paulo II, que, um ano depois de sua eleição como Papa, em 1979, visitou o então patriarca Demetrios. A visita deu grande impulso para o caminho do diálogo teológico oficial entre a Igreja Ortodoxa e a Igreja Católica, inaugurado em 1980. Antes desta visita, o Papa Paulo VI visitou o Patriarca Atenágoras em 1967. O Patriarcado Ecuménico explica também qual será o papel do Papa nas celebrações litúrgicas do Patriarcado, ao longo destes dias. Na cerimónia de boas-vindas, o Patriarca e o Papa abençoarão juntos a assembleia, no entanto, dado que não existe comunhão eucarística entre as duas Igrejas, o Papa não concelebrará durante a Divina Liturgia do dia 30 de Novembro, mas permanecerá numa posição de honra, participando das formais trocas e bênçãos, assim como na recitação da Oração do Senhor. Sobre a origem da divisão entre as duas Igrejas, o Patriarcado recorda que a mesma se produziu em 1054, conhecida como “o grande cisma”, e “foi o resultado de um gradual distanciamento durante séculos por razões culturais, políticas e teológicas”. (Com Agência Zenit)

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