Consagração do mundo a Maria

A emoção e a alegria estavam estampadas nos rostos dos peregrinos que esta manhã, em Fátima, participaram na renovação da consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, precisamente 25 anos após a deslocação da Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima ao Vaticano, a pedido do Papa João Paulo II, para o Acto de Entrega a Nossa Senhora, em união com os bispos do mundo. A renovação do Acto de Consagração teve lugar na Capelinha das Aparições, após a celebração da Eucaristia, na Igreja da Santíssima Trindade. D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, que presidiu, acompanhado de D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria-Fátima, e de 20 sacerdotes, voltou-se para a imagem de Nossa Senhora e, usando as mesmas palavras que João Paulo II usara em 1984, consagrou a humanidade à Virgem Mãe. A uma só voz, os peregrinos e sacerdotes presentes na Capelinha juntaram-se ao Bispo de Leiria-Fátima e todos, também de joelhos, rezaram a Nossa Senhora, seguindo o texto que tinha sido distribuído ao início da manhã em uma pequena pagela evocativa da efeméride. “Que se revele, uma vez mais, na história do mundo a infinita potência salvífica da Redenção: a força infinita do Amor misericordioso! Que ele detenha o mal! Que ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no Vosso Coração Imaculado, a luz da Esperança!”, foram as palavras finais da consagração, exactamente as mesmas que foram proferidas na Praça de S. Pedro, a 25 de Março de 1984. Após este comovente e solene momento, ressoou no Recinto do Santuário o cântico “Totus tuus, Maria”, o lema de João Paulo II: “Todo Teu, Maria”. “É com todo o gosto, diria mesmo, é com todo o gozo que hoje Nossa Senhora me concede poder renovar a consagração do mundo ao Seu Imaculado Coração com as mesmas palavras do amado Papa João Paulo II”, afirmara D. António Marto momentos antes, durante a Eucaristia, ocasião em que sublinhou a importância do gesto que se seguiria. “A razão porque queremos renovar a consagração é em atitude de acção de graças porque a partir dessa consagração (de 1984) começaram a cair os muros e as resistências ao anúncio da fé cristã”, disse. Na mesma homilia, disse também que a consagração “não é só levarmos as preocupações do mundo para o Coração da Mãe, mas é nós colocarmo-nos, nós mesmos, também nesse coração, para nos implicarmos e para recebermos Dela as suas palavras ‘Por fim o Meu Imaculado Coração triunfará”. LeopolDina Reis Simões, Sala de Imprensa

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