Concerto de homenagem ao Papa

O Concerto comemorativo dos 25 anos do Pontificado de João Paulo II, organizado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, juntou cerca de sete centenas de pessoas na Igreja de São Roque, em Lisboa, dia 25 de Outubro. O concerto – um Te Deum de J. S. Bach, Mendelssohn, Domenico Scarlatti e Estêvão Lopes Morago – teve a participação do Coro Voces Caelestes e do organista António Duarte, dirigidos pelo maestro Sérgio Fontão. No final do Concerto, o representante do Vaticano em Lisboa, D. Alfio Rapisarda, agradeceu a organização do evento sublinhando que a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, enquanto “instituição pública universal dependente da Santa Sé pretendeu com esta homenagem demonstrar a devoção que devota ao Santo Padre”, recordando a “obediência incondicional” que o seu fundador, o padre Werenfried van Straaten dedicou em vida, “não apenas às ordens mas até aos mais simples desejos do Santo Padre.” Também Maria José Nogueira Pinto, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – ausente no estrangeiro – fez saber, num texto lido pelo seu Vice-Provedor, “a honra que constitui para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa associar-se à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, sob o alto patrocínio do senhor Núncio Apostólico em Portugal, para esta homenagem ao Papa” que nos recorda permanentemente – disse – “a exigência cristã do amor ao próximo”. Paulo Bernardino, Presidente do Conselho de Administração da Fundação, agradeceu a presença de todos, sublinhando o facto de o Presidente da República ter também concedido o seu Alto Patrocínio ao evento. Presentes ainda, os Duques de Bragança e os embaixadores de Itália, Croácia e Polónia, além de representantes de partidos políticos e dirigentes religiosos. Hans Peter Rötling, Presidente Internacional da Ajuda à Igreja que Sofre, deslocou-se propositadamente da Alemanha para assistir ao Te Deum em homenagem a João Paulo II. No final do Concerto, os presentes foram convidados a contribuir para as dioceses da Guiné-Bissau, “país de expressão portuguesa e uma das nações mais pobres do mundo”, como frisou Paulo Bernardino. Recorde-se que o Concerto de Lisboa tinha já merecido um amplo destaque na Catholic Radio and Television Network, com sede em Königstein, na Alemanha, afirmando-se que se tratava de uma “homenagem aos 25 anos de Pontificado de João Paulo II”, Papa que, “numa clara referência à Mensagem de Fátima, declarou Portugal como sua segunda pátria”.

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