Comunidades portuguesas em França foram ao Santuário de Lourdes

E pedem: “língua portuguesa deve ser oficial naquele santuário” Alguns milhares de portugueses residentes em França peregrinaram até ao Santuário de Lourdes, santuário mariano gaulês, para viverem a celebração de Pentecostes. Uma tradição com mais de 25 anos e que congregou, de 29 a 31 de Maio, portugueses dos mais variados pontos daquele país. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. Rui Pedro, director da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM) e o elemento que representou a Comissão Episcopal das Migrações e Turismo, referiu que, tal como no nosso país, “os portugueses identificam-se com os locais marianos”. A prova desta empatia está nas palavras do bispo de Lourdes – Tarbes, Jacques Perrier, que elogiou a presença dos portugueses naquele santuário e a sua “fidelidade a Lourdes”. Um povo que “está com Maria” – disse. Como o número de peregrinos tem vindo a aumentar de ano para ano, os serviços do Santuário de Lourdes pediram à Capelania Nacional das Comunidades portuguesas em França, chefiada pelo Pe. Geraldo Finatto, que assumisse a peregrinação. Uma oportunidade dos peregrinos celebrarem na Língua de Camões porque “o português não é língua oficial naquele santuário” – disse o Pe. Rui Pedro. Uma festa «cultural» não fosse o Domingo de Pentecostes a festa dos povos. Apesar deste ambiente festivo, liderado por leigos empenhados nas várias comunidades, os portugueses lamentaram que “a nossa língua seja esquecida (não oficial) naquele santuário” e a “pouca participação” de padres lusitanos “naquela peregrinação” – sublinhou o Pe. Rui Pedro. “O Senhor é o meu rochedo” – foi o lema que presidiu à peregrinação, tema deste ano naquele santuário, e foi celebrado à luz de dois acontecimentos especiais: “50 anos da canonização de Pio X – as relíquias iam na procissão – e os 150 anos do dogma da Imaculada Conceição” – finalizou.

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