Comunicado final do Encontro Nacional de Pastoral Operária

A Pastoral Operária de Portugal que congrega os organismos que fazem trabalho de Igreja no Mundo Operário: JOC (Juventude Operária Católica), LOC/MTC (Liga Operária Católica/Movimento de trabalhadores Cristãos), MAAC (Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças), PEMO (Padres em Mundo Operário) e REMO (Religiosas em Mundo Operário), realizou um Encontro Nacional, este Domingo dia 29 de abril de 2012, em Coimbra, no Colégio Rainha Santa Isabel.

Tendo como pano de fundo os dramas que hoje se vivem, que têm raiz no desemprego, a emigração, o trabalho precário, o empobrecimento, etc, colocávamo-nos o desafio de ver com esperança para um agir solidário…

Sendo cíclicos estes momentos de crise na história da humanidade, esta crise, que se manifesta em 2008 em todo o mundo, mais dolorosa se torna se vivemos numa sociedade em que as pessoas querem é apenas saber se têm mais dinheiro, mais bens, onde funciona a geometria dos cifrões.

Ninguém espere uma sociedade perfeita mas, é nestes momentos que as populações mais débeis, passam maiores dificuldades agravadas pela falta de líderes íntegros e com sentido ético e de justiça. Necessitamos de nova mentalidade, perante esta situação que mantém forte tendência para se agravar.

Defendemos e promovemos “ o princípio da centralidade da pessoa humana, que é o sujeito que primariamente deve assumir o dever do desenvolvimento”. (caritas in veritate, 47) Queremos o trabalho como instrumento ao serviço da pessoa.

Se perante as dificuldades que hoje todos vivemos, não formos capazes de alterar atitudes e comportamentos, seja ao nível de quem legisla, de quem governa, dos empresários, dos próprios sindicatos, da banca, etc…, se não readquirirmos a confiança nas instituições, se não nos esforçarmos por uma conversão pessoal, contribuindo cada um na medida das suas possibilidades para transformar o mundo e o mundo ser melhor, todos perderemos.

A Comissão Nacional de Pastoral Operária procurou que este encontro fosse um recarregar de energias para continuarmos a nossa militância, pois é grande o desafio ao discernimento, para como cristãos, nos empenharmos solidariamente no meio operário e continuarmos a ser fonte de esperança.

Agradecemos a colaboração do P. Jardim Gonçalves, neste encontro e a participação do Sr. Bispo de Coimbra D. Virgílio, em representação da Diocese e da Comissão Episcopal Laicado e Família e o contributo da Escola de Musica Souselense e da Tuna Souselense neste nosso encontro que contou com quase 300 participante vindos de vários pontos do país.

O coordenador Nacional da Pastoral Operária,

Américo Monteiro Oliveira

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