Compreender as religiões é uma questão de segurança

Compreender as religiões é «actualmente uma questão de segurança», defendeu quarta-feira, em Lisboa, o secretário-geral da Associação Internacional para a História das Religiões, numa palestra na Universidade Lusófona. Para Tim Jensen, professor universitário na Dinamarca, elaborar estudos científicos sobre a religião é um «dever» para se compreender questões como o terrorismo. «O mundo cresceu e não há uma só religião mas muitas», acrescentou Jensen, ao referir como exemplo, a Cientologia. Portanto, para o professor, este estudo científico significa tentar construir uma «língua religiosa oficial » com o contributo de filiações por todo o mundo. Em Portugal, está a ser criada a primeira associação para o estudo das religiões, visto que ainda não há «investigadores nesta área», comentou Paulo Mendes Pinto, um dos fundadores. Como primeira preocupação, Paulo Mendes Pinto pretende que esta associação seja acima de tudo «útil e o catalisador para outras questões». A Associação Internacional para a História das Religiões foi criada em 1950, por ocasião do VII Congresso da História das Religiões em Amesterdão. Actualmente, conta com a colaboração de 37 associações internacionais e cinco regionais.

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