Coimbra: Participação no lava-pés é uma «homenagem» depois de um ano «tão difícil» – Presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito

Dirigentes das corporações da região agradecem o reconhecimento do bispo de Coimbra

Coimbra, 29 mar 2018 (Ecclesia) – O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra afirmou hoje que a participação na cerimónia do lava-pés é “extremamente importante” e um reconhecimento pelo trabalho realizado ao longo de 2017.

“Esta iniciativa do Senhor Bispo de homenagear os bombeiros através desta cerimónia e extremamente importante para nós”, disse Fernando Carvalho.

D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra, convidou 12 bombeiros das corporações da região para a cerimónia do lava-pés, na Missa da Ceia do Senhor desta quinta-feira da Semana Santa, como homenagem pelo trabalho realizado durante os incêndios que devastaram a região, em 2017.

“É extremamente importante para a Federação e para os bombeiros do distrito de Coimbra porque é um reconhecimento do trabalho que tivemos”, sublinhou o presidente da federação dos bombeiros da região.

Para Manuel Castanheira, adjunto de Comando dos Bombeiros Voluntários de Soure, a iniciativa do bispo de Coimbra “é de louvar”.

“Depois do esforço que nos fizemos no Verão passado, é de louvar a iniciativa do senhor bispo para tentar dar-nos algum conforto para o ano que se apresenta pela frente e será tão duro como o anterior”, acrescentou.

Para Fernando Gonçalves, comandante dos Bombeiros de Condeixa-a-Nova, o gesto do bispo de Coimbra é um reconhecimento pelo trabalho realizado “ao longo de toda a época, em todas as ocorrências”.

Luís Sousa, comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, sublinha o tratamento “cordial” do bispo de Coimbra e valoriza a iniciativa.

“Faz todo sentido para renovar as nossas forças e a nossa mente, depois do ano tão difícil que tivemos”, acrescentou.

Para D. Virgílio Antunes, a Diocese de Coimbra quis manifestar a “solidariedade” para com aqueles que “foram parte da solução” dentro daquilo que era possível, depois de muitos gestos para com as populações.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o bispo de Coimbra recordou a sensibilização e o alerta para o problema, antes dos incêndios, por iniciava da Conferência Episcopal Portuguesa, e disse que é necessário continuar a informar e a prevenir os fogos  porque “o futuro não está seguro”.

“Continua a ser preciso mudar de mentalidades e de cultura”, sublinhou D. Virgílio Antunes.

HM/PR

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