Coimbra: Rainha Santa Isabel e o Santuário de Nossa Senhora do Pranto

A Diocese da cidade do Mondego é uma das mais antigas de Portugal. Situada num vasto território, como um dos principais elementos de cultura temos a religião, que se evidencia através da fé. Observando assim, paulatinamente, nas festas/romarias esta herança. Na Pastoral do Turismo destacamos, com o máximo critério, três datas numa vasta Diocese:
– Rainha Santa Isabel – Padroeira da cidade do Mondego;
– Senhor da Serra, de Semide;
– Círios da Senhora do Pranto, em Dornes;

O andor da Padroeira da cidade do Mondego levado em ombros por membros da Confraria da Rainha Santa Isabel, em anos pares como no presente, sai da Igreja do Mosteiro de Santa Clara a Nova, em direção da Igreja de Santa Cruz. O que decorre na quinta-feira a seguir ao dia quatro de julho e onde pode ser adorada, a imagem, até domingo. A primeira procissão é designada por penitência. Aos quatro dias de julho d’ano de 1560, tem início a Confraria da Rainha Santa Isabel, encarregue de preservar o culto religioso.

A romaria ao Senhor da Serra, em Semide, temos de falar no mosteiro beneditino de Santa Maria de Semide. No reinado de D. Afonso Henriques, é criado o cenóbio feminino em 1183. As festas do Senhor da Serra têm o seu início no século XVII. Tornando, o santuário, num dos locais religiosos de maior devoção. Deste santuário observamos todo o maciço central da Serra da Lousã à Serra da Estrela.

Rainha Santa Isabel, é fundadora do Santuário de Nossa Senhora do Pranto. Rodeado pelas águas do Zêzere é Dornes, devoção a Nossa Senhora do Pranto, motivo de peregrinação entre a Páscoa a setembro, de várias paróquias que levavam o Círio, pedindo uma boa colheita agrícola. Preservando esta tradição. A maior romaria realiza-se, no dia de Nossa Senhora da Assunção, aos quinze dias de agosto. Atualmente, as paróquias apresentam-se com uma bandeira.

Recentemente, volvidos dois anos de pandemia, retomamos as procissões.

Dr. Diogo Valente Ribas
Comissão Diocesana Pastoral do Turismo de Coimbra

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Este artigo faz parte da Edição especial da Agência ECCLESIA “Festas da nossa Terra” publicada em agosto 2022

 

 

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