Coimbra em festa com dois novos sacerdotes e três diáconos

«Sem Sacerdotes não há Eucaristia e sem Eucaristia não há Igreja», afirmou D. Albino Cleto

O encerramento do Ano Sacerdotal, em Coimbra, ficou marcado no Domingo à tarde pela ordenação de dois novos sacerdotes: José Lopes de Carvalho, da paróquia de Santa Maria de Manteigas e de Orlando José Guerra Henriques, da paróquia de Arganil, além da ordenação diaconal de Francisco Eloi Martinho Prior Claro, da paróquia de Ourentã (com vista à ordenação sacerdotal), de Júlio Augusto Santos Simões, da Paróquia de Pampilhosa da Serra e de Luís Henrique Ramos da Silva Loulé, da paróquia de Penela.

Em clima de festa, e perante uma Sé repleta de fiéis, o Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto que presidiu às ordenações, lamentou não poder responder às necessidades da diocese. “Sei, que por esta altura, estão muitas paróquias a pedir-me padres, e infelizmente não posso responder aos seus pedidos”, referiu o prelado.

Na homilia, D. Albino Cleto enalteceu a importância da celebração e apelou à oração em família para que suscita mais vocações para a diocese. “Como bispo desta comunidade diocesana e primeiro responsável pelo dinamismo vocacional lembro a todos, especialmente aos pais e sacerdotes, que sensibilizem e rezem em família e na paróquia para vocações sacerdotais e religiosas e pelo nosso seminário, que é o coração da diocese”, frisou, referindo que a comunidade não pode esquecer que “a melhor proposta vocacional é o testemunho feliz da própria vida, de quem vive seduzido e apaixonado por Cristo”.

O Bispo de Coimbra disse ainda que “é no sacrifício da missa que os presbíteros, de um modo especial, fazem as vezes de Cristo”.

“Felicito-vos pela generosidade e alegria do sim da entrega da vossa vida, desejando que seja compensado os tempos fora, pela paz e felicidade que sempre brota da intimidade com Deus no serviço do seu reino”, afirmou ao dirigir-se aos novos presbíteros, mas também diáconos permanentes que irão prescindir dos domingos em família ou das suas aposentações para estarem ao serviço das suas comunidades.

Sobre o Ano Sacerdotal, proposto pelo Papa Bento XVI à toda a Igreja, D. Albino Cleto relembrou que “sem Sacerdotes não há Eucaristia e sem Eucaristia não há Igreja”. É o dever de todas as comunidades cristãs rezar para que haja mais vocações.

“Precisamos que todas as comunidades rezem por nós, Sacerdotes e que se constituam grupos de apoio, de oração e de cooperação com a missão que, embora seja assumida por cada Sacerdote, vive-a em comunhão de corresponsabilidade com todos. Os leigos não são, apenas, chamados a descobrir Cristo no Sacerdote mas a colaborar com ele, tornando mais eclesial, mais fiel, mais Crística e mais santa a sua missão”.

Nesta celebração concelebraram com o Bispo de Coimbra perto de uma centena de sacerdotes.

Miguel Cotrim/Amicor

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