CNIS: Congresso Solidário quer mostrar «rumo a imprimir face aos desafios da crise»

Iniciativa, que se realiza hoje e amanhã, pretende recolher pontos de vista das instituições sociais, de responsáveis económicos e da população

Lisboa, 20 mai 2011 (Ecclesia) – A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) espera que o I Congresso do Setor Solidário, que decorre hoje e amanhã em Santarém, dê pistas sobre “que rumo imprimir face aos desafios da crise”.

“Queremos afirmar que a solidariedade é um pilar tão importante como a economia, no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável” referiu hoje Eugénio da Fonseca, presidente-adjunto da CNIS, em declarações à Agência ECCLESIA, durante a apresentação do certame, em Lisboa.

A iniciativa, intitulada “Rumo Solidário para Portugal”, coloca em cima da mesa a crise que o país e o mundo atravessam; o futuro do Setor Solidário e as suas relações com o Estado.

“Fala-se muito em subsidiariedade mas o Estado entra quando acha que politicamente deve lá estar” aponta o também presidente da Caritas Portuguesa, esperando que esta reunião alargada possa ser sobretudo um espaço de “estudo e debate de ideias”.

O I Congresso do Setor Solidário vai juntar responsáveis da CNIS, da União das Misericórdias Portuguesas e da União das Mutualidades Portuguesas, e contar ainda com a experiência de diversos oradores.

Destaque para a presença de Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, e de José Silva Peneda, líder do Conselho Económico e Social.

Quem primará pela ausência serão os responsáveis políticos, “por opção da CNIS”, diz Eugénio da Fonseca, já que “o congresso inicia-se no dia em que começa o ato eleitoral”.

“Queremos que os cidadãos venham e tragam também o seu ponto de vista”, sublinha aquele responsável, lembrando que o objetivo é que “as conclusões sejam depois apresentadas pela CNIS aos responsáveis políticos”.

JCP

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