CNIS aposta nas capacidades das organizações sociais

Projecto «Formação Acção Solidária» foi aprovado pelo QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional A CNIS apresentou o projecto «FAS – Formação Acção Solidária» que tem por objectivo desenvolver as capacidades das organizações de economia social para melhorar os serviços prestados às populações para quem trabalham, promovendo a melhoria dos processos de gestão e as qualificações dos dirigentes e do pessoal ao serviço. O “FAS – Formação Acção Solidária” foi recentemente aprovado pelo QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional. Este projecto terá a duração de dois anos, com início em Setembro de 2008 e término em Setembro de 2010 e irá abranger, nacionalmente, 16 Uniões e 62 IPSS. Cada Instituição terá 100 horas de Formação Acção Individualizada e 50 de Consultoria. Prevê-se que o projecto abranja cerca de 2440 formandos, o volume de Formação será de 83295 horas e o número médio de horas por formando será de 34,13 horas. Numa reunião que juntou, em Fátima, 550 dirigentes e trabalhadores de IPSS, a CNIS explicou que cada uma das União Distrital das IPSS trás consigo, para entidades destinatárias do projecto entre 2 e 9 IPSS suas associadas, sendo 26 na Região Norte, 21 na Região Centro, 12 no Alentejo e 3 no Algarve. Na apresentação do projecto esteve também o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva que Numa reunião que juntou, em Fátima, 550 dirigentes e trabalhadores de IPSS, a CNIS explicou que defendeu uma maior “articulação entre todas as famílias do sector social”, sejam fundações, cooperativas, misericórdias ou instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Considerando o sector solidário “de enorme diversidade” e com uma “importância extremamente significativa na sociedade portuguesa”, o ministro reconheceu ainda que “tem um potencial de crescimento como poucos sectores da economia moderna”. Vieira da Silva sublinhou o “crescente papel” que o sector social tem adquirido na sociedade portuguesa e criticou quem vê este sector “como uma coisa do passado”, “como se fizesse o que os outros não queriam”. “Este segmento de intervenção não é apenas bondade social ou económica”, mas de “estruturação da sociedade”. Vieira da Silva destacou ainda o FAS como uma grande oportunidade “não apenas de formação para os técnicos e funcionários das instituições” mas na “capacitação das instituições em desempenharem o seu trabalho com mais eficácia, eficiência e sustentabilidade”. Vieira da Silva manifestou ainda o desejo de que esta capacitação das instituições permita, “com o mesmo número de recursos, chegar a mais gente, em melhores condições, gerando mais equidade”. Com Lusa

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top