Cinema: Igreja Católica distingue «O Novo Testamento de Jesus Cristo segundo João» e «O coelho e o veado»

Prémios entregues no festival IndieLisboa

Lisboa, 05 mai 2014 (Ecclesia) – O júri da Igreja católica no festival de cinema independente IndieLisboa distinguiu este sábado com os prémios Árvore da Vida os filmes ‘O Novo Testamento de Jesus Cristo segundo João’ e ‘O coelho e o veado’.

Os galardões foram entregues aos realizadores das obras premiadas pelo diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), padre José Tolentino Mendonça, na cerimónia que decorreu em Lisboa, na Culturgest.

O prémio principal, no valor de dois mil euros, divididos em partes iguais pelo SNPC e o Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, foi entregue aos cineastas portugueses Joaquim Pinto e Nuno Leonel, realizadores de ‘O Novo Testamento de Jesus Cristo segundo João’.

Tendo como protagonista o ator e encenador Luís Miguel Cintra, o filme de 129 minutos, concluído em 2013, “recoloca a palavra e a imagem em campo aberto”, assinala a declaração do júri, lida na cerimónia e citada pelo SNPC.

“Abre as palavras e as imagens à recusa de todo o supérfluo e desnecessário. Necessidade, urgência, a de hoje, em se construir um filme assim, que se configura na essencialidade das imagens e das palavras”, refere o texto assinado pelos jurados, João Amaro Correia, Margarida Ataíde e Rui Martins.

Pela primeira vez, a Igreja atribuiu o prémio Árvore da Vida a um filme que concorreu ao IndieJúnior, secção dedicada aos mais novos que visa contribuir para a sua formação através de uma experiência artística e lúdica.

A distinção, no valor de mil euros, integralmente subsidiados pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, foi atribuída ao cineasta húngaro Péter Vácz pela animação ‘O coelho e o veado’, de 16 minutos, terminada em 2013.

O júri, constituído pelo professor Hugo Nave e quatro alunos do Colégio São João de Brito, em Lisboa, considerou “a criatividade e originalidade como também o grafismo e estética, não esquecendo a mensagem transmitida”.

Os prémios Árvore da Vida destacam cinematografia que “privilegia os valores espirituais e humanistas e colocam em evidência a ligação histórica da Igreja à Sétima Arte”, sublinha o SNPC.

A 11.ª edição do IndieLisboa terminou este domingo.

SNPC/OC

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